Equipes do Mapa e o Idaf apresentaram estudos dos monitoramentos feitos em Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. Barreiras serão montadas na BR-364 para evitar a saída do produto das cidades.
Um estudo do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostrou que, possivelmente, a praga que atinge plantações de cacau e cupuaçu, a Monilíase do Cacaueiro (Moniliophthora roreri), em Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no interior do Acre, pode ter chegado ao estado pelo Peru.
A suspeita é de que pessoas que carregavam material contaminado trouxeram o fungo para o estado acreano. Essa foi a tese apresentada esta semana pelas equipes que monitoram os focos da doença nas cidades acreanas.
A praga foi detectada pela primeira vez no Brasil no município de Cruzeiro do Sul no início de julho. Após a identificação da praga, o Mapa e do Idaf iniciaram o trabalho de fiscalização e orientação a produtores de cacau e cupuaçu.
No início de agosto, o Ministério da Agricultura declarou o estado do Acre como “área sob quarentena” para a praga que atinge as plantas e frutos de cacau, a chamada Monilíase do Cacaueiro. O Acre fica proibido de enviar produtos para outros estados.
Inicialmente, o fungo tinha sido achado apenas em Cruzeiro do Sul. Mas, recentemente, foram descobertos novos focos em Mâncio Lima e uma equipe do Ministério da Agriculta foi para o local trabalhar no combate à praga.
“A situação, no momento, é de relativo conforto porque depois de três semanas de intenso monitoramento com toda ação do Idaf identificamos poucos pontos da praga. Então, nesse momento, é fazer um delimitação do tamanho da área afetada, que está entre Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul”, explicou o diretor do Departamento Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Carlos Goulart.
G1