Em discurso na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (17), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que amanhã, quarta-feira (18), os deputados estaduais devem apreciar o projeto que extingue o Igesac. Ele defendeu a preservação dos empregos dos trabalhadores que atuam no Instituto.
“A minha curiosidade é porque alguns mudaram de crença. Eu quero ver quais serão os argumentos da Procuradoria Geral do Estado aqui na Aleac. Chamo a atenção para o debate político que vamos precisar travar. Vou estar sempre ao lado de uma bandeira: nós queremos a garantia, a preservação dos empregos de quem está hoje ali. Não pode estar no debate como prioridade a disputa por espaço de poder. Segurança jurídica para manter seus empregos, esse deve ser o centro da discussão”, disse Edvaldo Magalhães.
Antes de ir ao plenário, os deputados devem se reunir nas comissões com sindicalistas, procuradores do Estado e trabalhadores da saúde. A matéria é polêmica e divide opiniões no Parlamento.
Ainda em seu pronunciamento, Edvaldo Magalhães disse que outro projeto, também importante, será apreciado pelos parlamentares. É o que concede crédito aos professores para aquisição de notebooks e pacote de internet.
“O segundo projeto é fruto dos trabalhadores em Educação. É o projeto de auxílio para aquisição dos computadores e o valor do custo da internet. O custo das aulas remotas recaiu sobre suas costas [professores]. Apresentei uma emenda que trata de vários itens daqueles professores que são lotados em vários órgãos da Educação, para que a gente possa construir um projeto que não cometa injustiça”, disse o parlamentar.
Quanto ao cadastro de reserva da Polícia Civil, Edvaldo foi taxativo: “A minha posição aqui, permanece a mesma. O governador pare de potoca e convoque. Foi ele que prometeu. Cumpra com sua palavra governador. Honre sua assinatura”.