À contramão do cenário nacional, Acre apresenta bons resultados no volume de vendas

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O comércio registrou, neste ano, o pior junho desde 2002, segundo dados divulgados na última quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o Acre, no entanto, tem apresentado bons resultados, segundo informações do consultor da presidência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó. O Volume de Vendas no Comércio Varejista Restrito, em âmbito local, foi 19% maior no sexto mês de 2021 do que o verificado em maio, com acúmulo de 15,3% desde janeiro.

Nacionalmente, com a inflação elevada, o volume de vendas no varejo recuou 1,7% em junho, frustrando as expectativas do mercado. O dado interrompe uma sequência de dois meses de altas significativas, e a expectativa é de reação no médio prazo, vez que as vendas seguem superiores aos meses mais agudos da pandemia. Por esse motivo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manteve a previsão de crescimento do setor em 4,5% para 2021.

Segundo Garó, o volume de vendas no varejo ampliado diminuiu um pouco com relação ao mês anterior, no Acre. “Mas também apresentou resultado positivo, com uma variação de 21.3%, acumulando ao longo do ano, 19,5%. Além disso, a receita nominal de vendas no varejo restrito apresentou uma variação positiva de 32,9%, indicando uma pequena recuperação ao longo do ano, considerando janeiro a junho, de 24%. No varejo ampliado, a receita nominal de vendas do mês teve uma variação de 35,7%, mantendo a tendência de recuperação”, explicou.

Para o consultor, os resultados obtidos ao longo dos últimos três meses são reflexo de uma maior atividade econômica comercial no Estado. “Promovida pela vacinação, medidas de prevenção e distanciamento, tendendo a manter-se estável ao longo dos próximos dois meses, mesmo com os impactos da alta inflacionária que assola o País”, finalizou.

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