O parlamentar pontou uma série de denúncias de corrupção e investigações que estão em andamento na gestão estadual.
O deputado federal Leo de Brito usou a tribuna da Câmara dos Deputados na sessão desta quarta-feira, 13, para manifestar sua indignação diante dos escândalos de corrupção que vem sendo investigados no governo de Gladson Cameli.
O parlamentar fez menção a operação Busdoor, que veio à tona hoje, realizada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União, e apura fraudes na contratação de empresas responsáveis por campanhas publicitárias para combater a Covid-19. Segundo noticiado pela imprensa, a operação fez buscas na Secretaria Estadual de Saúde.
“Como parlamentar e professor de Direito não posso me omitir diante de tantos escândalos de corrupção que envolvem o governo do Acre. São denúncias muito graves de desvio de verbas que deveriam ser usadas para o combate à Covid-19, mas também denúncias de corrupção em outras tantas secretarias que estão sob suspeição e até com investigações bem avançadas, como é o caso da educação, que apontam para um possível superfaturamento na compra de merenda escolar, de computadores, de livros didáticos, cestas básicas, e agora recentemente o caso da construção de paradas de ônibus em locais onde não circulam coletivos. São escândalos de toda ordem, que vão desde o superfaturamento das obras do Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul, a precatórios, contratações milionárias de empresas de fora por dispensa de licitação, escândalos no Depasa, Deracre, Seinfra”, disse.
Leo de Brito cobrou respostas dos órgãos de controle para as dezenas de denúncias que apontam para superfaturamento, contratação irregular, uso indevido de verba pública, indício de lavagem de dinheiro e suspeita de corrupção na gestão de Gladson Cameli.
“São denúncias muito graves, com fortes indícios de corrupção em diversas secretarias do governo do Acre, estamos oficiando os órgãos de controle, o Ministério Público, pedindo providências e a adoção de medidas, sobretudo nesse momento em que o povo está sofrendo tanto com a pandemia, o desemprego, a carestia e a fome, não podemos permitir que a corrupção tome conta do nosso estado, é intolerável”, finalizou.