Médico estaria fraudando laudos para que pacientes furassem fila de vacinação contra a Covid. Formulários eram comercializados por R$ 50,00. Fiquem tranquilos, não é no Acre.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na cidade de Formiga, mandado de busca e apreensão em um consultório médico, onde supostamente estariam sendo comercializados formulários a pessoas que não possuem comorbidades, com a finalidade de que elas sejam imunizadas contra o coronavírus.
Na clínica, de propriedade de um médico de 68 anos, foram apreendidos documentos referentes aos atendimentos médicos e um celular, que serão analisados no curso das investigações.
“A equipe policial entrevistou pessoas que saíram do consultório portando documento assinado pelo clínico geral e algumas delas admitiram ter pago R$50,00 e recebido o formulário assinado pelo médico, sem ter passado por nenhuma consulta.
Uma delas, inclusive, revelou ter entregue a secretária apenas um resultado de exame do ano de 2018, onde constava que ela possuía distúrbio respiratório leve, contudo, lhe foi fornecido o formulário com pneumopatias crônicas graves”, revela o delegado responsável.
De acordo com o delegado regional em Formiga, caso os fatos sejam confirmados, o médico poderá responder por improbidade administrativa, além dos crimes previstos nos artigos 301 (falsificar atestado, em razão de função pública), 302 (falsidade de atestado médico) e 304 (uso de documento falso) e infrações sanitárias.
Graças a Deus em nosso estado essas coisas não acontecem.
ADRIANO GONÇALVES
Master Coaching in Business Administration
Escritor e pesquisador em Psicologia Cognitivo