Pela primeira vez, estado recebe o presidente da maior agência pública de fomento do país, que esteve prospectando oportunidades de novos investimentos em todas as regionais
Em 5 ou 7 anos, o Acre poderá receber dezenas de bilhões de reais em novos investimentos para impulsionar o desenvolvimento regional, nas áreas de infraestrutura, da indústria e do comércio, de serviços, inovação e cultura, e na economia criativa para micro, médias e pequenas empresas. O mega aporte financeiro, embora não possa ser estimado oficialmente, poderá ultrapassar facilmente os R$ 20 bilhões e deverá vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES.
O objetivo de impulsionar economicamente o estado mais ocidental do país – e também um dos mais carentes de infraestrutura da região Norte, apesar dos esforços do governo Gladson Cameli de mudar essa realidade – entrou na meta prioritária do BNDES, nesta semana, em cumprimento a um convite do próprio governador Gladson Cameli.
Por isso, pela primeira vez na história, o Acre recebeu, por sete dias, o presidente da Instituição e sua equipe técnica com o objetivo de prospectar potencialidades que possam ser fomentadas em favor do desenvolvimento regional e da qualidade de vida das populações, sobretudo, as do interior do estado.
Explica o titular do BNDES, Gustavo Montezano, em coletiva de imprensa no final da manhã desta sexta-feira, 30, em Rio Branco, que faltava um olhar mais apurado [do órgão] para a região, já que tradicionalmente, no passado, o banco era voltado mais para as potencialidades do sul e do sudeste brasileiros.
“No final de 2019, quando o governador Gladson Cameli nos convidou para pisar nos igarapés do Acre e conhecer os desafios e as oportunidades que esta terra linda oferece, nós deixamos a pandemia arrefecer para virmos agora”, diz o presidente da principal agência de fomento do país.