A médica chorava muito e estava visivelmente abalada com a situação que encontrou o corpo da criança/Foto: Ecos da Notícia
Um bebê de 5 meses deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, após ter sofrido uma parada cardíaca na noite desta quinta-feira (8).
Segundo informações da equipe médica da UPA, o menino é portador de síndrome de down e teve uma parada cardíaca na própria residência. A família tentou fazer uma reanimação por cerca de 20 minutos, mas como não tiveram êxito, a família, que é moradora da Cidade do Povo, levou a criança na UPA mais próxima.
A criança já deu entrada na unidade sem vida, mesmo assim, a médica que estava no local e a equipe ainda tentaram realizar novamente os procedimentos de reanimação, mas também não teve êxito. Em uma avaliação mais minuciosa, os profissionais de saúde tentaram descobrir a causa da morte do garoto e a médica percebeu que o ânus da criança estava com supostas marcas de violência sexual.
Rapidamente a médica acionou a Polícia Militar e comunicou que a criança teria supostas marcas de abuso sexual. Ainda segundo a equipe que estava de plantão na UPA, a médica chorava muito e estava visivelmente abalada com a situação que encontrou o corpo da criança, e que a profissional não conseguiu dirigir o próprio veículo, sendo necessário chamar o marido dela para levá-la para casa.
Ao confirmar a morte da criança, a PM resguardou a área até a chegada dos agentes do Instituto Médico Legal (IML), que estiveram no local e recolheram o corpo e levaram para a sede, onde serão realizados os exames cadavéricos e uma perícia mais detalhada para confirmar ou descartar o abuso sexual.
Uma equipe de investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve na UPA da Cidade do Povo e conversou com familiares da criança. Os policiais colheram as primeiras informações e os nomes dos responsáveis pelo menino e aguardarão o resultado da autópsia que será realizado na manhã desta sexta-feira (9) no Instituto Médico Legal (IML).
A mãe da criança e nenhum parente não foi preso, mas deverá se apresentar na Delegacia Especializada (DHPP), para prestar esclarecimentos nesta sexta-feira.
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