Governo promete reajuste de 50% no Bolsa Família a partir de agosto

A reestruturação dos programas sociais do governo federal será feita no início de agosto, com a publicação de uma medida provisória (MP). A nova ação, que vai abranger o Bolsa Família, programa de aquisição de alimentos e microcrédito, passará a vigorar em novembro, quando os pagamentos do auxílio emergencial já terão sido encerrados.

Os ministros da Cidadania, João Roma, e Economia, Paulo Guedes, estiveram reunidos nesta quarta-feira para acertar detalhes do novo programa.

Por ora, os trabalhos estão concentrados na reformulação dos programas, mas Roma confirmou que a intenção é atender mais beneficiários, passando dos atuais 14,6 milhões do Bolsa Família para 17 milhões de famílias.

“Discutimos a finalização da reestruturação dos programas sociais do governo Bolsonaro, que nós pretendemos apresentar no início do mês de agosto através de uma medida provisória, buscando fortalecer a transferência de renda, ampliando a quantidade de beneficiários, mas tornando esses programas não apenas uma teia de proteção para a população em situação de vulnerabilidade como também propiciando novas ferramentas para que essas pessoas possam sim alcançar uma melhor qualidade de vida”, disse Roma.

A expectativa de Roma é finalizar a MP até a segunda semana de agosto, que trará um programa unificando as ações que o governo já tem. No momento, a equipe trabalha na reestruturação das ferramentas de proteção social, e faz os acertos de operacionalização com outras áreas, como a Caixa Econômica e Dataprev.

De acordo com o ministro, a próxima etapa é a definição da parte econômica, como o ticket médio do programa. O objetivo é seguir a orientação do presidente Jair Bolsonaro, que mencionou aumento de 50% no valor, alcançando uma média de R$ 300.