Gaeco e PM cumprem 36 mandados de prisão contra membros e líderes de facção

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Nas primeiras horas desta quarta-feira (7), o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Militar do Estado do Acre e apoio da Polícia Militar do Estado do Amazonas, deflagrou a operação “Repiquete”, com o objetivo de efetivar a prisão de lideranças de uma organização criminosa, com atuação nacional, nos municípios de Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Feijó e Tarauacá, além de Guajará no Estado do Amazonas.

Estão sendo cumpridos 51 mandados judiciais, sendo 15 de busca e apreensão, e 36 de prisão preventiva nos bairros das cidades e nas unidades penitenciárias Moacir Prado, em Tarauacá e Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul.

Durante as investigações foram devidamente identificados integrantes que ocupavam funções de liderança na fação criminosa, responsáveis pelo tráfico de drogas na região do Juruá e no estado do Amazonas, tais como: “Conselheiros Rotativos”, “Frentes de Bairro”, e “referências” de outros membros da organização criminosa.

Ao todo, o efetivo empregado na operação envolveu cerca de 60 policiais militares dos dois estados, além de promotores de Justiça e equipe técnica do Gaeco. A ação dá continuidade à estratégia de deflagração de operações regionalizadas do MPAC através do Gaeco.

Repiquete

O nome da operação faz referência aos movimentos de cheia repentina dos rios do Acre após vazante, e remonta à continuidade dos trabalhos realizados pelo Gaeco e da PMAC após a deflagração de outras operações de vulto na região, tais como a `Blacklist`, deflagrada no início de junho desse ano.

A investigação que levou à deflagração da presente operação durou cerca de cinco meses e decorreu do aprofundamento dos elementos de prova colhidos em operações anteriores realizadas pelo Gaeco.

A Operação consolida a atuação do Gaeco, em conjunto com a PMAC, para todo o território do Acre em especial na regional do Juruá e, que nesta oportunidade, contou com o apoio do Ministério Público do Estado do Amazonas, por intermédio da Promotoria de Justiça de Guajará.

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