Próximo de completar três meses da sua inauguração, a ponte sobre o Rio Madeira no Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO), ainda não avançou com o projeto de iluminação que deve ser firmado pela Prefeitura de Porto Velho com aval do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em parceria com a distribuidora de energia da região.
A ponte que fica localizada na BR-364, no território rondoniense, é um marco de integração do Estado do Acre e parte de Rondônia por via terrestre. No entanto, alguns motoristas e pessoas que precisam passar pelo local, principalmente, pelo período da noite cobram a devida iluminação devido ao risco de vida que sofrem.
Durante entrevista a um programa do Jornal Eletrônico News Rondônia realizada na noite de ontem (28), o Prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), comentou que reuniões foram marcadas para discutir o assunto. “Nós vamos nos reunir com a Energisa amanhã para poder discutir o tema. O problema que descobrimos é que a Energisa ainda não iniciou o projeto de iluminação na região, ou seja, nós dependemos disso também. Para iluminar a ponte, nós precisamos que a luz chegue lá”, respondeu Hildon a pedido de nossa reportagem, do AcreNews.
No dia 07 de maio, durante solenidade de inauguração da ponte, Chaves comentou que a versão original do projeto garantia iluminação, mais com as inúmeras alterações, inclusive nas cabeceiras, forçou a retirada do dispositivo “por isso a Prefeitura teria que implementar um segundo projeto para garantir que as luzes fiquem acesas no local”.
Hildon chegou a ressaltar também que a iluminação deveria ser de responsabilidade do Governo Federal, mas por conta de uma parceria entre a prefeitura, a implantação das luzes teria que ser de responsabilidade do executivo municipal como ocorreu com a outra ponte denominada Rondon-Roosevelt.
“Não é uma obra simples, é complexa principalmente pela falta de previsão da iluminação. É uma obra de engenharia que vai demandar bastante da nossa gestão e acredito que no máximo um ano a gente consegue colocar em prática tendo em vista que tem um prazo do DNIT, de 6 meses, para liberar o projeto, autorizar”, disse Chaves em maio que deu um prazo de um ano para deixar a ponte iluminada.
SEM NOME
Sem iluminação, sem nome. O AcreNews divulgou que a ponte segue sem denominação oficial. De certo, existem dois projetos que tramitam em Brasília, sendo um no Senado Federal que dar o nome do ex-governador do ex-território de Rondônia, Paulo Nunes Leal e outro projeto que tramita na Câmara que quer homenagear o líder religioso, Dom Moacyr Grechi, arcebispo emérito de Porto Velho que também fez história com trabalhos da igreja católica no Acre.
A ponte do Madeira custou aos cofres públicos mais de R$ 154 milhões de reais, possui 1,5 quilômetro de extensão e 14,4 metros de largura. As obras tiveram início no Governo Dilma Rousseff (PT), passou pela gestão tampão de Michel Temer (MDB) e foi concluída pelo governo Bolsonaro.