Ex-detento executado no Recanto dos Buritis havia sido indiciado por violência contra a mulher

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Por Marcos Dione

O ex-detento Maxiano da Silva Soares, de 32 anos, executado a tiros na noite de sexta-feira (4) no bairro Recanto dos Buritis, em Rio Branco, havia sido preso por lesão corporal no início do ano. Ele chegou a ser indiciado por violência contra a mulher e recebeu a liberdade provisória no dia 17 de maio.

Após a medida judicial, Maxiano ficaria sendo monitorado por tornozeleira eletrônica por cerca de 90 dias até o julgamento acontecer. O que a Justiça e ele não esperavam era que a liderança de uma das facções criminosas que atuam na cidade já tinha sentenciado sua morte.

O homem teve o estabelecimento comercial onde trabalhava, na Travessa da Judia, invadido e foi baleado com pelo menos nove tiros. No bairro impera a chamada “lei do silêncio”, onde os moradores temendo represália por parte dos criminosos preferem ficar calados, o que dificulta o trabalho da polícia.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que agora busca identificar e prender os envolvidos nesta execução. A ex-mulher de Maxiano Soares deve ser ouvida na próxima semana pelo delegado responsável pelo inquérito.

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