Edvaldo Magalhães defende pagamento de auxílio saúde e alimentação à Educação

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) voltou a defender a abertura do diálogo entre governo, sindicalistas e deputados estaduais no tocante à greve da Educação. O parlamentar disse que é preciso chegar à audiência de conciliação, marcada para o dia 9, com uma proposta.

Edvaldo Magalhães foi sucinto. Disse que é preciso melhorar o salário dos trabalhadores da Educação. Afirmou que nestes tempos de pandemia, o trabalho remoto tem imposto aos professores uma despesa acima do previsto.

“Hoje quem faz aula remota está pagando para trabalhar. Neste sentido, queria reforçar o pedido que fiz a vossa excelência e que vossa excelência [Nicolau Júnior] se comprometeu para que a Assembleia possa mediar uma rodada de negociações, que a audiência seja a celebração de um pacto e não de uma disputa. Nós temos que dizer agora: como é que se pode melhorar o salário dos trabalhadores de forma imediata com perspectivas para o futuro, como um ato de solidariedade à Educação do Estado do Acre”, disse o parlamentar.

O deputado do PCdoB colocou duas propostas na mesa. Destacou que o auxílio saúde pode ser criado, assim como já é pago a outras categorias, bem como o auxílio alimentação como faz muitas prefeituras do Acre para ajudar na complementação do salário dos trabalhadores em Educação.

“As prefeituras reforçam o salário dos trabalhadores da Educação com o auxílio alimentação. Eu diria mais, colocaria no bojo dessas discussões o auxílio saúde, nesta pandemia e no pós-pandemia. Os gastos com saúde estão elevadíssimos. Uma proposta de auxílio saúde, para melhorar o salário dos educadores neste momento, atingiria a todos”, pontuou.