Vereador acusa Bocalom de perseguição a trabalhadores ao mandar derrubar barracas

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O vereador de Rio Branco, Arnaldo Barros, esteve no Calçadão na noite de sábado (15), para acompanhar a ação de uma equipe da Prefeitura de Rio Branco que recebeu ordens para derrubas as barracas de camelôs instaladas no local.

Segundo o vereador, a ação foi desproporcional e covarde já que o camelôs queriam apenas trabalhar.

“O prefeito de Rio Branco veio com a proposta produzir para empregar, mas o que vemos é o contrário. Essas famílias trabalham aqui há 20 anos e fizeram financiamentos para comprar os produtos. Atitude covarde. Vieram na calada da noite com fiscais, trabalhadores e a presença da PM. Nenhum desses prefeitos que já passaram pela gestão teriam coragem de fazer isso. Estão rasgando e quebrando tudo. A sensação é de total impotência. Aqui são mais de 50 famílias que vão ter prejuízo. Atitude precipitada e errada”, afirmou.

Em nota, a Prefeitura informou que todos os camelôs instalados no Calçadão foram comtemplados em dezembro de 2020, no Shopping Aquiry. Segundo a prefeitura, devido à não remoção das barracas naquela oportunidade, outras pessoas se instalaram ali e passaram a pagar aluguel, de forma irregular, aos antigos permissionários.

“A atual gestão, em respeito a estes trabalhadores, promoveu duas reuniões com a comissão que os representa e propôs a saída negociada do local, comprometendo-se em apresentar uma solução em até 30 dias, período em que fará um levantamento detalhado sobre a condição de cada camelô, procurando identificar aqueles que realmente estão necessitados e que não foram contemplados com lojas no Aquiri Shopping. A não remoção daquelas barracas tem elevado a tensão no local, tendo em vista que os outros comerciantes presentes na região exigem a retirada das mesmas”, explicou.

Por fim, a Prefeitura destacou que os lojistas do Aquiri Shopping ameaçaram descer com suas mercadorias para o Calçadão caso a remoção não ocorra, pois a presença das barracas no local inviabiliza as vendas no Shopping, razão pela qual até o Sindicato dos Camelôs, por meio de ofício à Prefeitura, pediu a remoção.

“A retirada das referidas barracas faz parte do processo de reorganização do Calçadão da Benjamin Constant, com vistas ao projeto de revitalização que ocorrerá em breve naquela região; Por fim, ressaltamos que já demos início ao levantamento a fim de apresentar aos trabalhadores uma solução em 30 dias, que permita a continuidade das suas atividades em outro local definitivo, aonde não irão mais pagar aluguel a terceiros”, escreveu.

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