Equipes do governo do Acre estão empenhadas em elaborar uma proposta que seja acatada pelos sindicatos da educação que optaram por manter a greve antes do início do ano letivo de 2021. Numa reunião ocorrida no final da tarde dessa quinta-feira, 13, a categoria decidiu por manter a paralisação das atividades, mesmo em negociação com o Estado.
A secretária Socorro Neri disse no encontro que há situações que o Estado tem tido dificuldade de atender. Segundo a gestora, isso ocorre devido algumas vedações legais. “[…] entre elas a lei 173/2020 que define auxílio emergencial para estados e municípios durante o período de pandemia e ao mesmo tempo que veda aumento na folha de pagamento até dezembro de 2021, além do teto de gastos que foi incluído na Constituição Federal e o limite da lei de responsabilidade fiscal do Estado”, comentou ao portal Agência de Notícias do Acre.
O Estado planeja que no início da próxima semana apresente uma proposta para a categoria. “Nós não podemos agir, apenas, com base na boa vontade. Nós precisamos agir com responsabilidade e assim estamos fazendo”, afirmou Neri.
Participaram da reunião com o governo o Conselho de Diretores das Escolas Públicas do Acre (Codep/AC), Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (Sinproacre) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac). Eles querem reposição inflacionária dos salários, reestruturação das tabelas da educação, auxílio alimentação, melhoria das condições de trabalho, auxílio para as aulas de ensino remoto e prioridade na vacinação.
Com informações Ac24horas