“Se você dar amor, vai receber amor. É inevitável”, diz acreana que adotou criança indígena

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Nesta terça-feira (25), se comemora o dia nacional da adoção, sendo implantado em nosso país por uma lei decretada em 2002. A adoção é o ato de aceitar uma criança ou adolescente em sua família, transformando-o em seu filho. A adoção cumpre propósitos de garantir o direito ao afeto de uma família a todas as crianças e jovens. E a equipe do O Juruá em Tempo, conversou com a Caissa Mireia e o Enoque Enes, o casal adotou uma criança indígena da tribo Marubo.

Sempre esteve nos planos de Caissa e Enoque o sonho da adoção, porém não era pensado para o agora, somente após a vinda dos filhos biológicos, foi então que tudo mudou, quando conheceram a filha, “quando vimos ela o coração falou mais alto, eu sempre tive a iniciativa de falar sobre isso, mas a ideia de adotar ela foi dele. Nos apaixonamos igual, mas a iniciativa veio dele”, disse Caissa.

Caissa disse que no início foi mais difícil para ela do que para seu esposo, por tanto a criança como o marido falarem a língua Marubo e ela não, “ela só queria estar com Enoque por só ele falar com ela. Mas uma semana depois a gente já se entendia. Eu aprimorei o marubo e ela já entendia muita coisa do português também, foi muito automático. Hoje ela é um grude só com a gente, se saímos por um instante, quando voltamos ela abraça forte e diz que estava com muita saudade”.

A mãe contou os desafios que passaram para adotarem e destacou que com amor irão superar esses obstáculos.

“Hoje ela está completamente à vontade. No começo ela era muito arredia e desconfiada, mas me diz o que é que o amor não supera? Se você dar amor, vai receber amor. É inevitável. Ela é muito carinhosa, do nada ela abraça a gente, beija. Com o vô, a vó e a tia então, ela é um grude só, é apaixonada por eles”, finalizou.

Juruá em Tempo

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