Rio Branco pode ter colapso da coleta de lixo por causa de problema em licitação

Rio Branco pode sofrer um colapso do sistema de coleta de lixo por impasse na licitação da empresa a ser responsável pelo serviço. A limpBras, atual concessionária recorreu à justiça e emperrou processo de licitação em curso para escolha de nova empresa de de coleta de lixo na capital.

A Prefeitura esperava encerrar o certame no mês de maio e assinar o contrato no início de junho, pois o contrato atual se encerra no final desse mês. mas, a Limpbras, alega irregularidades em valores apresentados por outras empresas e pediu a suspensão do processo de escolha.

A medida da empresa preocupa a secretaria de zeladoria, que quer evitar situações já vividas em que, o fim de um contrato do serviço de coleta de lixo e representou questionamento judicial com a atraso e deixou a cidade sem coleta por vários dias.

Diariamente Rio Branco produz 240 toneladas de lixo doméstico. A coleta é um rentável negócio que chama atenção de muitos empresários, e não é por causa da reciclagem do material, isso praticamente nem existe em Rio Branco, é pelo valor do contrato fechado com o município.

A empresa que faz a coleta recebe R$ 1,5 milhão por mês. Em julho a prefeitura espera, com o fim do processo licitatório, fechar mais um contrato de dois anos no montante de R$ 33 milhões.

O processo de licitação já começou e empresas de vários estados participaram, mas a escolha para quem vai cuidar da coleta a partir de do meio do ano não está fácil. “Sabemos que essa medida no judiciário pode atrapalhar o início do serviço a partir de um novo contrato, mas já estamos buscando uma saída para evitar que a população tenha que passar por esse problema”, garantiu o secretário de zeladoria, Joabe Lira.

O contrato com a Limpbras acabou em dezembro do ano passado e para evitar que a cidade ficasse sem o serviço a prefeita a época, Socorro Nery, sem poder fazer licitação eu ultrapassasse seu mandato por força de lei, fez um contrato emergencial por seis meses. Esse prazo acaba agora em junho e, por enquanto, a prefeitura não tem a nova empresa que vai ficar responsável pelo serviço.

Enquanto a licitação fica travada o município busca um plano B, caso a empresa vencedora não possa assumir o serviço de coleta no início de julho. A prefeitura pode ter que implantar um sistema onde a zeladoria possa acompanhar online o local onde o caminhão de coleta está trabalhando.

A Tribuna