Policial federal acusado de matar a própria filha é reconduzido ao cargo na PF

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública ((MJSP) reintegrou o ex-policial Dheymerson Cavalcante Gracino dos Santos, nos quadros da Polícia Federal (PF). A decisão levou em conta uma sentença prolatada recentemente, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), conforme a Portaria do 228/2021, assinada pelo ministro Anderson Gustavo Torres.

Dheymerson chegou trabalhar na superintendência da PF no Acre, mas em decorrência de ter sido denunciado ao Tribunal do Júri pelo Ministério Público Estadual do Acre (MPAC), por causa da morte da recém-nascida Maria Cecília que tinha apenas três meses, foi afastado temporariamente da corporação para responder ao processo que tramita na justiça acreana. Mora atualmente no estado de Alagoas, quando teve a sua demissão publicada no Diário Oficial da União (DOE) no mês de dezembro do ano passado, depois de enfrentar um processo de cunho administrativo na corporação.

O policial federal e a sua mãe chegaram a prestar depoimento, através de uma videoconferência conduzida pelo magistrado da 2ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco. A defesa chegou ingressar com um pedido de adiamento da audiência remota em decorrência da pandemia, mas o recurso foi negado pelo Juiz Alesson Bráz que discordou da prorrogação do prazo para que a audiência ocorresse de maneira presencial.

Pesa contra eles, a acusação de terem alimentado a criança com leite em pó que acabou obstruindo as suas vias aéreas em decorrência da quantidade excessiva do alimento. Mesmo sendo encaminhada às pressas para o Pronto-Socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, a recém-nascida chegou sem vida. Em depoimento, a autoridade policial a mãe da criança passou acusar do pai da morte para escapar da obrigação de pagar a pensão alimentícia.

A Tribuna

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