Arthur Neto afirmou em nota que pediu exoneração da gestão Bocalom afirmando que não “anda muito bem”, ficou no ar que pode ser um problema de saúde, embora não tenha sido especificado nada físico ou mental. A exoneração realmente ele pediu, mas só o fez quando se viu sem saída e isolado.
Arthur Neto era o todo poderoso do governo Bocalom. Chegou a acumular os cargos de chefe da Casa Civil e secretário de Administração. O poder parece ter subido à cabeça e lhe coube a alcunha de “Bores Johnson”, por ter passado a agir como se fosse primeiro-ministro da Inglaterra. Se sentiu importante demais, inglês demais para uma terra de acreanos do pé-rachado.
Outro sim, Arthur Neto tentou centralizar o poder e chegou um momento que praticamente nenhum secretário queria tratar com ele. Um homem poderoso encastelado em seu suposto poder não é boa coisa. A queda foi inevitável.
Lamentável a parte que, tirando as instabilidades de Arthur Neto, ele realmente é um homem inteligente que poderia ter colaborado muito para a confusa gestão de Tião Bocalom.