Suspeitos ordenaram a morte de Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, que morreu em Rio Branco após ser achado ferido em Sena Madureira no dia 7 de abril.
Mais dois suspeitos de matar o adolescente Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, com um tiro na cabeça, no mês de abril no bairro Ana Vieira, em Sena Madureira, no interior do Acre, foram identificados e tiveram a prisão decretada pela Polícia Civil. A morte do menor foi ordenada de dentro do presídio.
Um dos suspeitos tem 22 anos e o outro 26. Os dois já estavam presos por outros crimes, sendo que o mais novo responde pelo roubo de uma motocicleta e é investigado por roubar também o carro um motorista de aplicativo em Sena Madureira. Atualmente, ele está preso no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco.
Já o mais velho cumpre pena no presídio do município por tráfico de drogas e organização criminosa. Segundo as investigações, a dupla mandou matar o adolescente de dentro do presídio.
O menor, que seria da mesma facção dos suspeitos, teria ofendido o rapaz de 22 anos. Dentro do presídio os suspeitos mandaram os comparsas julgar e matar a vítima.
“Foi por um motivo fútil. O menor fez um comentário que não agradou um deles, que estava preso, chamou ele de alguma coisa. Teve uma espécie de julgamento sumário e deram um tiro na cabeça dele”, disse o delegado responsável pelas investigações, Marcos Frank.
O adolescente foi achado ferido com um tiro na cabeça também no bairro Ana Vieira no dia 7 de abril. Ele chegou a ser levado ao Pronto-socorro de Rio Branco às pressas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu no hospital.
Inicialmente, a polícia informou que o rapaz tinha morrido logo após dar entrada no hospital, mas, segundo Frank, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o corpo dele deu entrada no instituto três dias após o crime.
Outras prisões
Além desses dois, já está preso um rapaz de 19 anos e um adolescente foi apreendido por suspeita de participação no crime. Com as última duas prisões, o inquérito deve ser encaminhado para o Judiciário.
Conforme a polícia, o suspeito e o adolescente atraíram a vítima até o local e deram o tiro contra ele. A suspeita é que o crime tenha ligação com conflito dentro de uma mesma facção criminosa.
G1