O fogo no parquinho acabou. Agora, a brincadeira é aqui fora e está rendendo muita emoção. Tanta que Juliette ainda não conseguiu entender a proporção que sua figura alcançou após se aventurar no “Big Brother Brasil 21”. A vitória com 90,15% a coloca no topo do ranking de finais disputadas com três pessoas (e é a terceira maior porcentagem da história da versão brasileira). A aceitação também é impressionante nas redes sociais. No Instagram, por exemplo, já são mais de 26 milhões de fãs, o que a torna a 24ª pessoa mais seguida no Brasil. Para além do carisma dela, claro, a organização da equipe aqui fora (de 18 pessoas!) ajudou. E muito!
— Quando disseram o tamanho da equipe eu até perguntei: “Quem está pagando?” Porque eu não tenho condições (risos). Sei que tem muitos voluntários. A única coisa que fiz antes de entrar na casa foi dar as senhas para a minha amiga Débora e o marido. Eles sempre me apoiaram em tudo e eu brinquei que precisavam ser eles os administradores porque às vezes eles me conhecem mais que eu mesma — diz Juliette, que 12 horas depois do fim do programa, ainda não tinha pregado o olho para descansar.
As surpresas também continuaram quando a paraibana viu que virou boneca, jogo de computador, ganhou músicas de ídolos como Carlinhos Brown… Com a agenda disputada, ela ainda nem teve a chance de ver a fila de marcas que querem tê-la anunciando seus produtos. Para quem ela foi garota-propaganda indiretamente, por exemplo, os negócios já bombaram. O macacão utilizado pela ex-confinada na final esgotou. O batom “vermelhaço” e o delineador característico também registraram picos de procura.
— Meu Deus, gente, eu estou muito famosa (risos). Eu nunca tive pretensão de estourar nas redes sociais. Entrei na casa querendo ajudar a minha mãe. Pagar a cirurgia dela para o coração é algo mais urgente (Fátima Freire sofreu um AVC em 2019 e foi descoberta uma má formação no órgão). O resto era consequência. Eu só não queria ser cancelada. Sei que brinco demais.
Justamente por falar pelos cotovelos e por ter se envolvido em confusões que até não eram suas que a maquiadora ganhou o apelido de “Euliette”. Sem se lembrar de ser assim nas conversas, ela ri.
— Engraçado, meus problemas na terapia sempre foram outros. É que dentro da casa tudo parece ser sobre você. Eu até queria que as confusões não fossem direcionadas a mim, mas a maioria acabava sendo. Eu interferia em tudo porque a gente só conhece uma pessoa pela forma como ela conhece todo mundo, e não pelo modo como nos trata.
EXTRA