Funcionária pública que perdeu 3 mães em menos de 20 anos se emociona: “Dói muito”

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Por Marcos Dione

Alê Oliveira tem 47 anos e traz consigo uma história de luta e superação. A simpática senhora que é servidora pública e trabalha na Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco ficou órfã de mãe por três vezes em menos de 20 anos. Neste 9 de maio, data em que celebramos o Dia das Mães, ela abriu o coração e contou um pouco de sua trajetória para os leitores da Folha do Acre.

“Minha mãe biológica se foi quando eu tinha apenas um ano, dona Maria Raimunda, infelizmente não tenho nenhuma lembrança dela. Minha prima Conceição Vargas me criou até os sete anos, mas morreu em um acidente de moto”, disse.

Após a morte da prima que a criava, dona Alê Oliveira foi adotada por Francisca Vargas, que também era sua tia. Aos 19 anos, um ano depois de casar e sair de casa, Alê enfrentou novamente a dor de perder a mãe. Ela conta que dona Francisca sofreu insuficiência cardiorrespiratória e a deixou em 1995.

“A vida me confirmou que não fora predestinado que eu tivesse uma mãe por muito tempo ao meu lado. A saudade doi muito. À você que tem sua mãe ao seu lado, valorize”, lamentou.

A merendeira é casada há 28 anos e hoje comemora o dia ao lado dos três filhos fruto da união com o pastor Rone Silveira. Ela deixou uma mensagem para àquelas pessoas que perderam a mãe durante esse período triste da pandemia.

“A dor que você está sentindo agora é enorme, mas seja forte. Com o tempo doerá menos, e você conseguirá lembrar de sua amada mãe sem derramar lágrimas, apenas haverá sorrisos em sua face. Força”, concluiu.

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