Mesmo após reforma da previdência no estado permanece constante o aumenta o número de inativos na folha de pagamento do Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência). O governo do Estado precisou desembolsar no mês passado R$52 milhões para completar a folha, pois a arrecadação da contribuição do pessoal da ativa de março correspondeu a apenas R$30 mi, mas as despesas dos aposentados e pensionistas chegaram em torno de R$82 mi. Somente no ano passado foram registrado 544 pedidos de aposentadoria, sendo 406 civis e 138 militares. Nos primeiros três meses deste ano, o Acreprevidência já contabilizou mais 157 pedidos de aposentadorias, sendo 115 de civis e 42 de militares. “Quando aprovamos em 2019, a reforma da previdência, registramos 1. 107 aposentadorias, sendo 1, 019 pedidos de civis e 88 de miliares que foram para a reserva remunerada”, revelou o presidente Acreprevidência, Francisco Alves de Assis Filho.
Como a contribuição do pessoal da ativa é menor que a despesa mensal da folha dos inativos, o Acreprevidência fechou o ano passado com um déficit de R$ 674.193,468.13. A folha de pagamento dos inativos e pensionistas, civis e militares foi de R$ 81.153.324,32, mas a contribuição previdenciária dos pessoal da ativa chegou apenas a R$ 29.292.288,31. O governo do Estado teve de desembolsar R$ 51.861.036,01 para honrar o pagamento, dinheiro que sai da receita própria do estado por força de lei.
A arrecadação chegava a quase 40% da contribuição, enquanto os outros 60% da despesa saia do Tesouro Estadual para garantir o pagamento dos inativos. Há dois anos, a despesa com os inativos chegava à casa dos R$73,1 milhões, mas o déficit da receita corrente líquida do Acreprevidência naquela ocasião, chegava em torno dos R$ 43 milhões. As aposentadorias civis chegaram em torno de 10.925 beneficiários, enquanto os militares de 1.423 beneficiários.
A Tribuna