Em solenidade concorrida, realizada na manhã desta sexta-feira, 28, no Palácio Rio Branco, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e o governador do Estado, Gladson Cameli, assinaram o termo de reversão do Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto (Saerb) do Estado para o Município.
O processo de reversão do sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto para o âmbito do Município teve início logo após a posse da atual gestão municipal, em janeiro deste ano, quando o prefeito e o governador se reuniram e constituíram uma comissão para tratar do assunto.
O governador Gladson Cameli disse não haver nenhum problema em devolver o sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto para o Município.
“O mais importante, para mim, e tenho certeza de que, também, para o prefeito Tião Bocalom, é de que seja cumprida a constituição, de que o atendimento chegue à ponta, à população”, destacou.
Cameli pediu à equipe do Estado que mantenha sintonia com a equipe do Município no sentido de que o processo de reversão dos serviços ocorra dentro do melhor nível de entendimento possível. “Com isso, só quem ganha é a população”, enfatizou o governador, acrescentando que acredita no sucesso da gestão municipal na condução dos serviços.
“Desde 2008, quando fui candidato a prefeito pela primeira vez, eu sempre falei do problema da água aqui em Rio Branco. Se o Município tiver uma boa gestão, nós vamos ter água 24 horas por dia na torneira e tem água de qualidade”, lembrou Bocalom.
“Este dia é muito importante para nós, pois é o dia em que estamos dando o primeiro passo para resolver o problema da falta de água aqui no nosso município”, enfatizou o prefeito, elogiando o governador por vir cumprindo com sua promessa de apoiar o Município na reversão dos serviços de abastecimento d’água.
Bocalom disse que visitou, recentemente, a cidade mineira de Uberlândia, referência nacional em abastecimento d’água e tratamento de esgoto, onde a prefeitura local é responsável pelo serviço. De acordo com ele, lá é cobrada a menor tarifa, R$ l,67 (um real e sessenta e sete centavos) por m3 do produto, enquanto em outras cidades brasileiras, onde os serviços foram privatizados, o preço é muito maior.
“Em Campo Grande, no Mato Grosso, onde os serviços foram privatizados, por exemplo, o m3 custa R$ 6,11 (seis reais e onze centavos), um preço bastante elevado. Não podemos privatizar um serviço tão essencial para a nossa população, principalmente as pessoas mais humildes, que não têm condição de pagar por um bem tão precioso e fundamental”, destacou Bocalom, lembrando que é necessário preservar as famílias mais pobres.