Leo de Brito defende internet banda larga gratuita para alunos e professores

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Durante a sessão conjunta do Congresso Nacional desta segunda-feira, 19, o deputado federal Leo de Brito (PT-AC), defendeu que seja derrubado o veto 10/2021, do presidente da República referente ao PL da Conectividade, que visa garantir internet banda larga gratuita para alunos e professores durante a pandemia.

A matéria foi votada e aprovada pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2020, mas vetada pelo presidente Bolsonaro.

O parlamentar acreano fez um apelo aos deputados e senadores para que o veto seja derrubado e relatou as dificuldades vivenciadas por estudantes e professores para terem acesso às aulas remotas e a falta de incentivo do governo federal durante a pandemia.

“Temos relatos de pais de alunos que estão tendo que dividir um único telefone com quatro filhos para que estes assistam às aulas remotas, assim como os professores que estão se desdobrando e utilizando suas próprias ferramentas tecnológicas para conseguir ministrar suas aulas, nós precisamos derrubar esse veto do presidente da República e garantir internet gratuita e de qualidade para alunos e professores”, disse Leo de Brito.

Prioridade para a educação

Leo de Brito questionou a justificativa apresentada pelo governo federal para vetar o PL 3577/2021 e pediu prioridade para a educação.

“Infelizmente esse foi mais um golpe do governo contra a educação, a justificativa de questões orçamentárias não se sustenta, sobretudo porque na semana em que o projeto foi vetado o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou os jurus e a dívida pública do Brasil cresceu mais de R$ 20 bilhões, ou seja, não há justificativa para vetar um projeto grandioso como esse que vai beneficiar milhões de alunos e professores e deve custar cerca de R$ 3,5 bilhões, o que está faltando é compromisso com a educação”, argumentou.

Dia da Resistência Indígena

Em seu pronunciamento, Leo de Brito fez referência ao Dia do Índio, celebrado no Brasil neste 19 de abril.

“Vivemos um momento de resistência e luta contra os retrocessos aos direitos dos nossos povos originários que vem sendo subtraídos pelo governo Bolsonaro, assistimos o afrouxamento da fiscalização e legislação e o incentivo a presença de garimpeiros, madeireiros e grileiros nas terras indígenas, não podemos permitir esse tipo de retrocesso”, finalizou o parlamentar.

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