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Empresas terceirizadas priorizam pagamento de garis e roçadores e buscam acordo com Zeladoria

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Após várias reuniões e, mesmo assim, não se chegando a um acordo definitivo, os representantes das empresas terceirizadas e os da Secretaria Municipal de Zeladoria de Rio Branco entraram em consenso ontem, 07, que é o de priorizar o pagamento dos prestadores da Zeladoria.

Desde o episódio ocorrido no mês passado, onde garis, margaridas, zeladores e roçadores da Capital manifestaram por atrasos no pagamento de salários, as instituições envolvidas tentam entrar em acordo.

As empresas de terceirização decidiram colocar como prioridade o pagamento dos funcionários. Segundo um dos empresários envolvidos, Jebert Nascimento, as empresas resolveram deixar de recolherem encargos e tributos, além dos pagamentos de seus fornecedores, para poder efetuar o pagamento dos funcionários até o 5º dia útil bancário.

Os representantes informaram ainda que mesmo a secretaria continuando apresentar uma metodologia de medição e um valor bem abaixo do previsto em contrato, os pagamentos foram efetuados ainda nesta semana.

As empresas declararam que os debates continuarão com os órgãos de controle administrativo, com o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas, Ministério do Trabalho e a Procuradoria Geral do Município e Câmara Municipal de Rio Branco.

“É um conjunto de forças para resolver a situação, sempre buscando os direitos trabalhistas e tributários”, pontou Jebert.

O empresário declarou ainda que o deputado estadual Fagner Calegário, representante da categoria na ALEAC, teria sido um dos responsáveis pela articulação em promover as primeiras reuniões para buscar a solução do problema, bem como diversos vereadores da Câmara de Rio Branco representados pelo presidente da casa, vereador N.Lima.

Para finalizar, o empresário informou sobre quais alternativas a Secretaria de Zeladoria teria se comprometido em fazer para resolver o impasse.

“A Zeladoria se comprometeu em agilizar todos os processos pendentes de Rendimento Econômico Financeiro que as empresas têm junto à Secretaria. Além disso, se dar prioridade em trabalhar um possível TAC (Termo de Ajuste de Conduta), que foi sugerido pela Câmara Municipal. E ainda, de que a Zeladoria se comprometeu, que se for o caso, a criação de uma metodologia de medição dos serviços prestados pelas empresas que continuam e também, o planejamento adequado para as novas contratações com todos os apontamentos”, disse.

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