Valmir Procópio, de 67 anos, voltava de distribuidora com um amigo quando foi baleado nas costas e morreu no PS de Rio Branco. Um adolescente também ficou ferido na ação. Mandados de prisão contra suspeitos foram cumpridos nessa terça-feira (6).
Em menos de dois meses, a polícia conseguiu chegar aos suspeitos de envolvimento na morte do aposentado Valmir Procópio, de 67 anos. Dois homens, de 25 e 18 anos, foram presos e um adolescente de 16 anos apreendido. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos nessa terça-feira (6).
O idoso foi morto com um tiro nas costas no último dia 12 de fevereiro na Rua Baixa Verde, bairro Cidade Nova, em Rio Branco, próximo a uma parada de ônibus. Um adolescente de 17 anos, que seria filho de um amigo do aposentado, também foi baleado na ação.
A vítima ainda foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com vida, mas morreu no Pronto Socorro horas depois.
Após o crime, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciaram as investigações e, ao chegar até os supostos autores, o delegado Leonardo Ribeiro pediu a prisão preventiva deles.
Conforme a polícia, um dos suspeitos já estava no presídio por outro crime e o outro foi levado ainda na tarde de terça para a unidade prisional. Já o adolescente foi encaminhado para a delegacia do menor e colocado à disposição da Justiça.
Voltava para casa quando foi baleado
Ao G1, familiares de Procópio contaram que o idoso estava em uma distribuidora do bairro com o amigo e o adolescente. O trio se separou e o aposentado seguiu para casa com o pai do menor. Já o adolescente ficou em uma parada de ônibus.
Os parentes não souberam informar se as duas vítimas foram baleadas pelas mesmas pessoas. O pai do adolescente não ficou ferido.
“Ele estava voltando para casa. Não estava mais na rua da distribuidora, estava na rua de casa e passaram atirando. O pai ia com o pai do adolescente, que estava sozinho na parada de ônibus”, explicou Rafael Procópio, filho do idoso.
O jovem disse que foi informado que os suspeitos estavam a pé quando atiraram e saíram correndo. “Não eram criminosos, era amigo do meu pai. Eles estavam trabalhando, pai e filho, e meu pai estava na distribuidora”, declarou.
G1