Socorro Neri vai acionar Bocalom e Petecão na Justiça e pedirá investigação de contratos da Zeladoria: ‘Tenho uma vida limpa’

Em entrevista coletiva concedida na manhã de quinta-feira (18), feita de forma virtual, a ex-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB), afirmou que irá ao Ministério Público Estadual (MP/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) solicitar auditoria referente ao processo de contratação de empresas terceirizadas que prestam serviço à Zeladoria.

A ex-prefeita diz que foi acusada levianamente e que por saber que nada deve irá pedir uma auditoria com isenção já que não acredita na imparcialidade de um processo administrativo da atual gestão. Neri afirmou também que acionará judicialmente o prefeito Tião Bocalom (PP), senador Sérgio Petecão (PSD) e o secretário da Zeladoria, Joabe Lira, por conta das ilações de supostas irregularidades que ela teria praticado.

“Foram acusações graves e levianas. Eu tenho uma vida limpa, proba e jamais me envolvi em problemas desta natureza. Preciso preservar meu nome. Não tenho mancha na minha vida política”, diz.

Socorro Neri mostrou detalhes do contrato 15/093 e levantou dúvidas se realmente os trabalhadores foram enviados para cumprir seus serviços de forma total.

“O trabalhador comparece e a empresa envia os trabalhadores, havia inclusive divulgação dos locais em que eles estariam, que me garante que eles foram enviados. Ao trabalho eles compareceram, trabalharam e precisam receber”, diz.

Socorro Neri também afirmou que jamais pagou empresas terceirizadas sem emissão de notas fiscais.

“Eu fiz de tudo para nem ter contato com esses empresários, algumas vezes até me recusei a recebê-los. É uma acusação absurda”, diz.

Neri elogiou os trabalhos dos garis. “Duvido alguém dessa cidade que não reconheça o trabalho dos garis. Jamais recebi denúncia de que este contrato estava irregular ou que o trabalho não foi feito pelos garis. O contrato, a ordem de serviço, sempre esteve tudo em ordem. Se há dúvidas sobre esses contratos a qualquer momento elas podem ser sanadas já que esses processos são públicos. Não sei qual o critério dessa medição que eles estão usando, eles não podem simplesmente dizer que os garis não cumpriram seus serviços”, finalizou.