Polícia e MP investigam se houve falhas na vacinação de idosos contaminados e mortos por Covid no Lar Vicentino

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A delegacia especializada e a Promotoria em defesa do idoso, começam a acompanhar o trabalho de investigação a vigilância epidemiológica para descobrir como se deu a transmissão da covid19 em 24 idosos. Nessa quinta-feira, quatro internos estavam internados no INTO, em estado grave. Foram registradas quatro mortes na última semana, sendo que duas foram descartadas como causadas a covid19 e outras duas estão em análise.

Um detalhe, é que todas os idosos já tinham recebido a segunda dose da vacina contra o coronavírus. A delegacia especializada em proteção ao idoso vai acompanhar o trabalho e o levantamento que está sendo feito pela vigilância epidemiológica. O delegado Samuel Mendes quer saber como se deu o contágio, se a direção da unidade foi capaz de identificar logo nos primeiros sintomas e se tomou medidas para evitar que o vírus se espalhasse. “A investigação vai apontar se houve omissão ou erros de procedimento, por isso vamos acompanhar de perto juntando todos esses fatos para depois poder seguir com uma investigação”, completou.

Outro levantamento que o delegado vai fazer é se o poder público teve culpa no agravamento dos casos. Na semana passada a direção da unidade pediu testes para a secretaria de saúde do município e o secretário Frank Lima teria demorado a atender, com a desculpa de esperar passar o final de semana. A direção então, conseguiu a doação dos testes e foi quando constatou 20 resultados positivos para covid19. “É outro fato que merece um olhar mais específico, se alguém do poder público trouxe algum prejuízo o que deixou a situação mais crítica ainda”, revelou.

O promotor de Justiça Glaucio Oshiro, responsável no MP pela área da saúde, disse que a promotoria do idoso vai acompanhar esse caso e tudo indica que, apesar das duas doses, ainda não havia prazo para que o imunizante pudesse ter o efeito de proteção no organismo.

A direção do lar dos vicentinos ainda não se posicionou sobre o caso e nem passou explicações sobre a situação dos idosos acometidos pela covid19.

MP investiga vacinação de público não prioritário na prontoclínica da PM

O Ministério Público do Estado do Acre deu início, nesta semana, às oitivas referentes ao caso de aplicação da vacina contra a Covid-19 em estagiários de psicologia da Policlínica da Polícia Militar.

As oitivas são conduzidas pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio Público, Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, que convocou os gestores da Saúde e demais envolvidos no caso.

Depois de receber reclamações de que pessoas não pertencentes ao público prioritário teriam se vacinado, a promotora de Justiça Myrna Mendoza abriu procedimento, com a finalidade de averiguar em que se circunstâncias se deu a aplicação das doses.

Com informações A Tribuna

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