Comando da PM confirma que foi a prefeitura que acionou tropa de choque para agir contra garis

O comandante-geral da Polícia Militar do Acre (PM/AC), coronel Paulo Cesar Gomes da Silva, confirmou que quem acionou a tropa de choque da PM para dispersar a manifestação dos garis e roçadores na sede da Secretaria de Zeladoria de Rio Branco nesta segunda-feira (15) foi a própria prefeitura através do Gabinete Militar.

“A Polícia Militar, após solicitação do Gabinete Militar da Prefeitura, empregou a Tropa de Choque para liberação do portão de entrada, procedimento em que foi utilizado apenas o espargidor de pimenta”, diz trecho da nota.

Confira a nota:

O governo do Estado do Acre presta os seguintes esclarecimentos, sobre a manifestação dos servidores da Prefeitura Municipal de Rio Branco na manhã desta segunda-feira, 15.

A Polícia Militar do Acre foi acionada para intervir na Secretaria Municipal de Zeladoria do Município de Rio Branco, onde ocorria a manifestação de alguns trabalhadores, cuja movimentação estava impedindo a entrada e saída dos demais funcionários do local, bem como dos veículos que realizam o serviço de limpeza na capital.

A ação visou apenas o diálogo e a desobstrução do portão para a entrada e saída de máquinas e funcionários que não aderiram à manifestação. Houve, inicialmente, a sensibilização por parte dos manifestantes, mas, posteriormente, voltaram a fechar o portão de entrada da secretaria.

A Polícia Militar, após solicitação do Gabinete Militar da Prefeitura, empregou a Tropa de Choque para liberação do portão de entrada, procedimento em que foi utilizado apenas o espargidor de pimenta. Em nenhum momento foi empregado qualquer outro meio que pudesse trazer sequelas aos manifestantes.

A intervenção da equipe policial permitiu que os demais trabalhadores e veículos conseguissem entrar e sair do local. Os manifestantes mantiveram seus protestos na via, dispersando-se posteriormente, sem maiores incidentes.

A Polícia Militar reafirma seu compromisso com a defesa de todos os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição, atuando apenas quando estritamente necessário, para equilibrar direitos quando dois ou mais entram em conflito.

Paulo Cesar Gomes da Silva – Coronel PM
Comandante-Geral da Polícia Militar do Acre