Com 70% dos pulmões comprometidos, idosa de 100 anos vence a Covid e recebe alta no Acre

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Além da idade avançada, Helena Faustino dos Santos França é hipertensa e usa marcapasso. Ela ficou internada na UPA do Segundo Distrito, em Rio Branco, por quase duas semanas. Ela recebeu alta no sábado (13), mas ainda precisa de ajuda de oxigênio para respirar.

Uma idosa de 100 anos entrou para a lista dos acreanos que venceram a luta contra a Covid-19. Helena Faustino dos Santos França recebeu alta do hospital no sábado (13), depois de 12 dias internada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, em Rio Branco.

A recuperação de Helena, que teve 70% dos pulmões comprometidos, foi comemorada pela família que agora continua com os cuidados dela em casa.

“No começo foi meio difícil, porque a gente tinha medo de ela não aguentar, ter que intubar, a saturação estava baixa e a gente ficava com aquele sentimento de ver as outras pessoas perdendo suas famílias, e ela tem a idade e comorbidades, foi uma preocupação”, contou a neta Nielle Melo, sobre os dias de em que a avó estava internada.

Helena estava com Covid desde o dia 18 de fevereiro e fazia o tratamento em casa, ao ter uma piora no quadro, foi internada dia 2 de março. Ela não chegou a ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mas, recebia ventilação mecânica.

‘Alívio’

Nielle contou que a avó é hipertensa e tem um marcapasso devido o coração crescido. Por causa das comorbidades, a família teve muito medo de ela não resistir à doença. Foram 12 dias de muita angústia.

“Ver que ela ficou curada é uma felicidade, porque tantas pessoas gostariam de estar no lugar dela, de estar vivendo outra vez, mesmo que ela continue o tratamento em casa, mas está bem”, contou a neta.

Agora, Helena faz fisioterapia em casa e aguarda para retirar o oxigênio. Mas, os piores dias já ficaram para trás.

“O sentimento é de gratidão de poder estar hoje contando isso. Acompanhei ela e como é horrível você querer e não poder respirar. Ela é consciente de tudo e agradece muito a Deus, porque ela tem uma fé muito grande e a família também. Saber que hoje ela está bem, para quem saiu de casa desmaiada, é um alívio muito grande”, concluiu.

G1

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