Jenilson apresenta relatório epidemiológico pedindo que o Acre vire prioridade na vacinação

Na manhã desta quinta-feira, 18, o deputado e médico infectologista, Jenilson Leite, tornou público um relatório da situação sanitária do Estado do Acre. O deputado pede que a população acreana seja prioridade na vacinação contra a covid-19.

O relatório é endereçado ao Ministério da Saúde e traz um alerta sobre a grave situação epidemiológica da covid-19 no estado, o aprofundamento da crise sanitária e o pedido de prioridade na vacinação para a população acreana.

Jenilson pede que o governador do Acre, Gladson Cameli, junto com a bancada federal faça chegar o relatório até o ministro, Eduardo Pazuello.

“Precisamos unir forças neste momento”. O deputado relata que se a vacinação continuar nesse ritmo, a região do estado do Acre pode ter uma nova variante da Sars-Cov2, “Se não tivermos um esforço conjunto com os poderes, a possibilidade de termos uma variante é quase que certeza, pois neste momento das cheias dos rios e os imigrantes na cidade de Assis Brasil, juntar essas pessoas num mesmo local sem termos vacinado é um grande erro”.

O relatório será protocolado junto à Casa Civil do Estado e aos gabinetes da bancada federal acreana, pedindo que o Acre seja prioridade para o Ministério da Saúde. “Solicitamos que o Acre seja prioridade no Programa Nacional de Imunização devido a vários fatores que podem colapsar ainda mais o sistema de saúde do Acre, com o aumento de casos de dengue, enchentes dos rios e o conflito migratório que ocorre na cidade de Assis Brasil”, disse o deputado.

O documento traz o seguinte cenário: aumento progressivo de casos novos e de óbitos por covid-19 no Acre, saturação e estrangulamento do sistema de saúde público e privado e a falta de profissionais de saúde, surto de dengue, cheias dos rios acreanos e o conflito migratório na fronteira.

Ao finalizar o documento, Jenilson, pede em caráter de urgência a vacinação em massa contra a covid-19 e condições econômicas para auxílio social à população atingida pelas cheias e acometida pelo novo surto da dengue, a fim de minimizar e evitar uma maior catástrofe humana.