Hospitais públicos e privados não têm mais leitos para covid e dengue em Rio Branco

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O Huerb, o Into, a Pronto Clínica, o Santa Juliana e a Unimed não têm mais leitos vagos nem UTI para internação dos casos graves de Covid e de dengue. A Prontoclínica emitiu comunicado na quarta feira revelando que está operando com sua capacidade máxima, especialmente na oferta de oxigênio e que, por isso, estava interrompendo o atendimento de emergência e urgência. O hospital não marcou data para reabertura.

Também a Unimed comunicou já na terça-feira que seu painel de acompanhamento registrava grande aumento nas internações por covid e dengue e que sua rede de atendimento está operando com a capacidade máxima. Por isso, a UNIMED atenderá apenas os clientes de seus planos de saúde.

No INTO e no Pronto Socorro, todos os leitos de UTI estão ocupados e há pacientes aguardando em casa vagas para a terapia intensiva, O deputado e médico Jenilson Leite reportou que, durante o Carnaval, atendeu pelo menos três pacientes, a pedido da família, que estavam em cada esperando abrir alguma vaga para internação.

Especialmente na rede privada, a questão da oferta de oxigênio é crítica, Sem acesso às usinas de gases instaladas pelo governo do estado, os hospitais particulares dependem de cilindros de oxigênio, que estão em falta. Toda a carga destinada á região Norte foi enviada para Manaus devido à crise de saúde naquele estado.

O governo mandou instalar com urgência, mais cinco leitos de UTI no Huerb, mas até isso se torna problemático. O governo federal está limitando o financiamento dos leitos de UTI existentes. Em meio ao agravamento da epidemia do novo coronavírus, o número de leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde para tratamento da doença –medida que permite que recebam recursos federais– tem tido queda nas últimas semanas e, nesse ritmo, pode chegar a zero em meados de março, segundo balanço de gestores estaduais de saúde.

Sem a adoção de novas medidas, o custeio desses leitos deve ficar a cargo apenas de estados e municípios, que apontam dificuldades de financiamento e até risco de fechamento de parte dessas estruturas.

Só ontem, o ministério apresentou a governadores e secretários de saúde uma proposta de solução temporária a partir de uma mudança no modelo de pagamento. A previsão é que o tema volte a ser discutido na próxima semana. Mas o risco permanece.

Nas últimas 24 horas, o Acre registrou mais oito mortes e mais de 300 novos diagnósticos de COVID e pelo menos uma morte por dengue hemorrágica, esta em Brasiléia.

Com informações A Tribuna

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