Devido ao grande volume de chuvas no último fim de semana, centenas de famílias foram surpreendidas com a cheia repentina dos igarapés São Francisco e Batista. Historicamente, os meses de fevereiro e março concentram o maior registro de inundações no Acre.
Durante o encontro, foram debatidas maneiras de amenizar os transtornos e prejuízos causados pela alagação, bem como a apresentação das medidas de ajuda adotadas pelo poder público à população atingida pelo alagamento.
O governador Gladson Cameli acompanhou de perto a situação, levou solidariedade às famílias e colocou toda estrutura do Estado à disposição para auxiliar os trabalhos da Prefeitura de Rio Branco.
O gestor aproveitou a oportunidade e parabenizou a iniciativa das federações por levantar os debates em torno do assunto, além do interesse em colaborar com o poder público por meio de ações que beneficiem a população.
“Gostaria de reconhecer a importância do setor privado para o desenvolvimento do Acre. Classe empresarial forte significa que teremos um Estado forte também. Neste momento em que precisamos da ajuda de todos, contar com o apoio de várias federações e associações é fundamental. O governo seguirá prestando toda assistência necessária ao nosso povo e com fé em Deus, logo essa situação passará”, declarou Cameli.
A prefeita em exercício da capital, Marfisa Galvão, lamentou o ocorrido e lembrou que o transbordamento de igarapés em grandes proporções não eram registrados desde 2004. A gestora elencou as principais ações realizadas pela prefeitura durante a enchente dos mananciais.
“Todas as nossas equipes estiveram nos bairros atingidos ajudando a população desde o primeiro momento. Sabemos que não está sendo fácil para muitas famílias, mas a Prefeitura de Rio Branco está fazendo tudo o que está ao seu alcance. Estamos no período crítico de chuvas e todas as nossas atenções estão voltadas para os moradores das regiões que alagam”, explicou.
Anfitrião do evento, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro, enfatizou que o principal objetivo da reunião era conhecer o plano elaborado pelo poder público para atenuar os efeitos da inundação dos igarapés e de um possível transbordamento do Rio Acre, assim como avaliar de que maneira o setor produtivo pode contribuir com ações positivas que amenizem o sofrimento das famílias.
“Entendemos que essa responsabilidade não é só da prefeitura ou do governo do Estado, mas é também das instituições e da sociedade. Levando em consideração a situação da pandemia e da enchente, precisamos dar as mãos”, afirmou.
Para o presidente da Federação do Comércio do Estado do Acre (Fecomercio), Leandro Domingos, as instituições e o poder público devem estar unidos no enfrentamento de grandes momentos de dificuldade.
“No que pudermos ajudar, estamos dispostos e, desde já, colocamos nossa estrutura e profissionais à disposição. Agindo em parceria, vamos somar esforços e prestar socorro para quem mais precisa”, ressaltou.
A reunião contou ainda com a participação do vice-governador, Major Rocha; do secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Anderson Lima; do secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier; do presidente da Federação das Associações Comerciais do Acre, Rubenir Guerra; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac), Assuero Doca Veronez; e do secretário municipal da Casa Civil, Artur Neto; entre outros empresários e autoridades.