Desde o início da enchente a gestão tem prestado todo apoio necessário para abrigar e atender as famílias atingidas
Nos últimos dias a enchente do Rio Juruá e dos seus afluentes tem assolado a vida de mais de 8 mil famílias em Cruzeiro do Sul, de forma direta ou indireta. Até o momento já estão desalojadas em casa de parentes mais de 800 famílias e outras 142 estão abrigadas em 17 escolas que foram preparadas pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul para receber as vítimas da enchente . Além dessas, outras 25 estão em aluguel social. Para atender as pessoas que estão vulneráveis da melhor forma, e oferecer assistência humanizada, as equipes organizaram um fluxo junto com todas as secretarias municipais.
Na quinta-feira,18, o Rio Juruá registrou sua maior marca histórica, e na manhã desta sexta-feira está com o nível de 14,32 metros. Quando a água do rio está próximo de chegar a uma casa, um dos moradores precisa fazer um cadastramento na tenda montada pela Prefeitura no cais, para que assim as equipes tenham acesso a todas as informações necessárias para remoção, como quantidade de pessoas da residência, o local, e os materiais que precisam ser retirados.
O Prefeito Zequinha Lima, em visita a um dos abrigos, na Escola Dom Henrique Ruth, enfatizou que estão preocupados também com a pandemia do COVID-19, e estão obedecendo todos os protocolos.
“Cada família fica em uma sala de aula. Eles trazem suas coisas e deixamos todos bem acomodados, o que podermos fazer para ajudar, estamos a disposição”, disse o prefeito.
Durante a chegada ao abrigo é feita a testagem rápida para Covid-19, além de proporcionarem vários atendimentos, como médico, individualizado da assistente social , psicóloga, monitoramento e alimentação.
Rosa Maria Conceição, secretária adjunto da Assistência Social falou sobre a importância de cada família se cadastrar. “O cadastramento é muito importante porque através dele conseguimos identificar as famílias por faixa etária, gênero e a necessidade real de cada uma”, destacou.