Infestação de dengue em bairros de Rio Branco está 10 vezes maior que o recomendado

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Vários bairros de Rio Branco registraram índices de infestação do mosquito da dengue de até 9,88%, conforme apontou o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) das primeiras semanas deste mês. Os dados são maiores do que os números do mesmo período do ano passado, que ficaram em torno de 7.3%, enquanto o tolerado pelo Ministério da Saúde (MS) é de apenas 1%.

Em casa 100 residências visitadas nos bairros Cidade do Povo, Belo Jardim, Vila Acre, Baixada da Sobral, João Eduardo, Jorge Lavocat, Defesa Civil, Oscar Passos, Chico Mendes, Edson Cadaxo, Loteamento São Francisco e Estação Experimental, quase 10 casas vistoriada pelos agentes de endemias tinham uma quantidade elevada do vetor da dengue.

O paciente Carlos Alves da Silva Júnior deu estrada no hospital na noite da última sexta (dia 8), mas faleceu na madrugada de sábado (dia 9). A direção da unidade hospitalar informou que equipe de plantão não teve tempo de fazer o teste sorológico que confirmasse se a causa da morte foi devido a enfermidade, mas os sintomas apontavam para a doença. Com a confirmação de uma morte confirmada por dengue hemorrágica e uma segunda suspeita registrado no fim de semana no Pronto-Socorro de Rio Branco, a Vigilância Epidemiológica Municipal está em estado de alerta.

Somente nas primeiras semanas deste mês, foram registrados poucos casos com sorologia positiva, mas no mesmo período do ano passado foram notificados 4.375 casos de dengue. Aproximadamente 2.593 casos com sorologia positiva no mês de janeiro de 2019.

As equipes da Vigilância Epidemiológica pretendem atuar em duas linhas de combate ao mosquito da dengue; Primeiro, vão pedir o apoio da Secretaria Estadual de Saúde para disponibilizar o inseticida do fumacê para eliminar os mosquitos adultos. A segunda medida será deflagrar uma campanha de cunho educativo para pedir apoio da população para redobrar a atenção nas suas residências.

O relatório do Lira revelou que 81% dos focos foram identificados dentro das residências visitadas, enquanto 26% da infestação do vetor estavam nas caixas d’água e depósitos destinados a guardar água. O temor das autoridades é de que, que com a chegada do período invernoso, os pontos mais críticos registrem uma elevação ainda maior do índice de infestação do mosquito Aedes aegypti. Ele é o principal vetor de transmissão da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela urbana.

Com informações A Tribuna

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