Índios acreanos acreditavam que vacina contra Covid implatava chips em suas cabeças

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Índios da etnia manchineri situados em várias aldeias no rio Iaco, estavam com medo de tomar a vacina coronavac, porque foram informados que junto com o medicamento eles receberiam um chip que ficaria alojado em suas testas, e, com isso, os não índios saberiam o que eles fazem e ainda ficariam sem receber o dinheiro do bolsa família.

Na aldeia Jatobá, os servidores do Distrito Sanitário Indígena do alto rio Purus, responsável pela vacinação tiveram que conversar com os indígenas antes de começar a aplicação das vacinas e explicar que toda essa história de chip era apenas uma fake News, ou mentira, como foi explicado.

O cacique da aldeia, GÊnesio Manchineri, disse que os índios que foram á cidade ficaram sabendo que a vacina nos índios iria prejudicar toda comunidade, e, só aceitaram tomar as doses porque a equipe de técnicos do Dsei, foram conversar e convencer, primeiro. “índios ficaram assustados com as informações que chegaram da cidade, tinha medo de chip pudesse ficar na nossa testa e a gente perder recursos do bolsa família”, lembrou.

Depois da conversa o cacique foi o primeiro índio da aldeia a receber a vacina, com ele liderando a fila, os outros membros da comunidade logo fizeram um fila e os 124 índios que vivem na Jatobá aceitaram receber o imunizante. Apenas os menores de 18 anos de idade não foram vacinados.

Mas, o trabalho dos técnicos do Dsei não será fácil. Na região que compreende boa parte do rio Iaco, entre Sena e Manoel Urbano, exitem outras 21 aldeias, e para chegar a essas comunidade vão usar barcos e começar o trabalho de convencimento dos indígenas antes de começar a pegar nas seringas e agulhas. Muitas famílias índias não vivem nos núcleos das aldeias, ficam as margens do rio ou afastados na floresta.

No Acre, os dois Dsei’s, receberam vacinas suficientes para imunizar todos os índios que vivem em aldeias, inclusive a segunda dose que deve ser tomara 28 dias após a primeira aplicação. Serão 14 mil indivíduos que vão receber as doses da coronavac.

Para conseguir chegar a todas as aldeias os dsei’s estão usando barcos, camionetes e helicóptero para chegar aos pontos mais distantes.

Com informações A Tribuna

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