Homem é internado, entubado, morre e família suspeita de dengue hemorrágica

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Direção da unidade de saúde informou que equipes não tiveram tempo de fazer o teste de dengue devido à evolução do quadro do paciente.

Carlos Alves da Silva Júnior, de 49 anos, morreu no Pronto-Socorro de Rio Branco na madrugada deste sábado (9) com suspeita de dengue hemorrágica. Júnior deu entrada na unidade na sexta (8) em estado gravíssimo com sintomas da doença.

Horas depois faleceu e, segundo a direção do PS, as equipes não conseguiram fazer o exame para atestar se ele estava mesmo com dengue devido ao tempo de evolução do quadro do paciente. O corpo de Júnior foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). A certidão de óbito atestou que ele morreu de anemia e insuficiência respiratória e cardíaca aguda.

“Ele não queria ir para o hospital porque a cunhada dele morreu de Covid-19 no dia 21 de dezembro. Deu entrada no hospital de Porto Velho com um deslocamento no pé, pegou Covid e faleceu. Ele apresentou sintomas, mas por causa do óbito da cunhada não quis ir para o hospital, ficou tratando em casa”, relembrou.

Barros contou ainda que o tio fez exame para Covid-19 e o resultado deu negativo. Em menos de 24 horas, Júnior foi internado, entubado e morreu durante a madrugada. A família foi informada de que o corpo não seria liberado a tempo para o velório se fosse feito o teste para dengue após a morte.

“Deram um prazo para fazer o teste para a dengue, só que o corpo não seria liberado para o velório. Então, foi um processo bem complicado para a assinatura do laudo cadavérico e a dengue hemorrágica não entrou no laudo, mas estava com todos os sintomas de dengue. Inclusive, outras pessoas que moram no mesmo quintal, a gente sabe que a dengue não contagiosa, mas a esposa dele está com dengue. Essa informação é informal, mas um médico disse que, possivelmente, estava com dengue pelos sintomas que apresentou”, lamentou.

G1 AC

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