Governo reúne órgãos federais para discutir Plano do Agronegócio do Acre

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Instrumento busca estabelecer metas para os próximos dez anos em 15 cadeias produtivas prioritárias

Colocando em prática o lema “visão de futuro”, o governo do Acre, por meio do Sistema de Produção Estadual, formado pela Secretaria Produção e Agronegócio (Sepa), Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural (Emater), Instituto de Defesa Agropecuária (Idaf) e Companhia de Armazéns Gerais e Entreposto do Acre (Cageacre), se reuniu com entidades envolvidas com agronegócio na última quarta-feira, 8, para discutir o Plano do Agronegócio do Acre para os próximos dez anos. O evento também contou com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA).

O evento se deu de forma presencial e virtual, e contou com a presença do secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Azevedo; do superintendente federal da Agricultura no Acre, Fernando Bortoloso; do chefe-geral da Embrapa, Eufran Amaral; e do diretor-presidente da Emater, Rynaldo dos Santos.

O Plano será focado em 15 cadeias produtivas prioritárias para o desenvolvimento econômico e sustentável do setor produtivo rural, tanto da pecuária quanto da agricultura. “Esse plano tem por finalidade nortear as ações públicas do governo para o setor produtivo nos próximos dez anos, dentro das cadeias produtivas prioritárias. São cinco cadeias da pecuária, cinco cadeias da agricultura anual e cinco cadeias da agricultura permanente. O que decidimos agora servirá para este governo e os futuros”, afirmou Edivan.

Mesmo com um cenário de recursos limitados, um dos objetivos é alinhar órgãos estaduais, federais e municipais e utilizar a capacidade do setor privado para fomentar o investimento e a economia, além de garantir também a participação dos atores envolvidos. “Neste processo de formatação, serão ouvidos produtores rurais, as entidades de classe, os entes do governo federal e os entes públicos dos governos municipais. Será um trabalho feito a várias mãos, que servirá para fortalecer cada vez mais as de desenvolvimento do agronegócio do nosso estado”, relatou o secretário de Produção e Agronegócio.


Plataforma virtual foi utilizada para evitar grandes aglomerações e garantir a presença de representantes do governo federal Foto: Cedida
Passos iniciais para a construção do Plano de Agronegócio foram debatidos em palestra virtual

Além da presença dos dirigentes dos órgãos envolvidos, mais de 50 técnicos também participaram e puderam assistir a uma palestra virtual do pesquisador Judson Valentim, da Embrapa, sobre a matriz de planejamento. O objetivo foi estabelecer as balizas iniciais para que todos os grupos participantes do processo possam revisar e contribuir para a construção do Plano de Agronegócio, estabelecendo os polos prioritários e buscando ter impactos mais robustos na renda, na qualidade de vida dos produtores e também na economia do estado.

Valentim apontou a necessidade de uma revisão no planejamento para garantir uma maior efetividade das ações dos poderes públicos e privados. “Com a chegada à metade da atual gestão estadual, era necessária uma avaliação das ações que tinham sido planejadas, e reorganizar um planejamento que atendesse metas de curto, médio e longo prazo, para os próximos três, seis e dez anos. Em nosso setor produtivo, temos culturas de curto ciclo, mas temos ciclos mais longos, e por isso é necessário planejar com a possibilidade de atender a todos”, disse o pesquisador.

 

ASCOM

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp