Deputado Gonzaga luta para implantar Centro de Tratamento ao Autismo no Alto Acre

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O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), recebeu em seu gabinete representantes das cidades da região do Alto Acre para tratar sobre implantação do Centro de Tratamento Especializado em Autismo (Cetrin) na cidade de Epitaciolândia.

Gonzaga recebeu o presidente da Associação Família Azul, Abrahão Carlos Púpio, Gricelio Galvão, representante do prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, doutor Mazinho e Edimar de Lima.

O deputado tucano reconhece a necessidade de que as crianças autistas precisam de um tratamento de qualidade e se colocou à disposição para buscar a instalação do centro em Epitaciolândia.

“Queremos que as crianças da região do Alto Acre com diagnóstico de autismo tenham atendimento e acompanhamento de qualidade. Para isso, me reuni hoje com o Abrahão Carlos Mota Púpio, que é presidente estadual da associação Família Azul, com o Dr. Aldemar Mazinho Índio que é coordenador do projeto Centrin, e com o representante da prefeitura de Epitaciolândia Gricelio Galvão em nome do prefeito delegado Sérgio Lopes, onde queremos instalar o Centrin ainda este ano no Alto Acre”, disse Luiz Gonzaga.

Gonzaga explica que a implantação do Cetrin é o primeiro passo para o tratamento de crianças autistas e que também pensará em políticas públicas voltadas ao tema.

“É o primeiro passo na busca de melhorias para essa população. Na sequência vamos pensar juntos a elaboração de políticas públicas que atendam efetivamente tanto os autistas como seus familiares”, disse Luiz Gonzaga.

Segundo o presidente da Associação Família Azul, Púpio, o Acre tem cerca de 10 mil pessoas autistas. Ele afirma que são cerca 500 famílias com crianças autistas e mais 150 no grupo em que os laudos ainda não foram concluídos.

“O Acre tem hoje cerca de 10 a 11 mil pessoas autistas. Ainda tem cerca de 150 famílias que estão em fase de investigação para confirmar se as crianças são autistas ou não. Muitas famílias deixam de ir à unidade de saúde para fazer o cadastro. Esse número pode ser ainda maior”, disse Púpio.

Púpio pede que o poder público cumpra a lei estadual de 2015 que determina a unificação dos cadastros das pessoas autistas.

“Precisamos unificar esses cadastros para sabermos quantos cadastros tem na rede municipal, estadual e particular para que possamos ter uma melhor facilidade para estabelecermos uma política pública unificada”, concluiu.

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