Corpo é achado carbonizado em casa incendiada em Acrelândia e polícia investiga caso

Corpo da vítima foi levado ao IML de Rio Branco nessa terça-feira (26) e segue sem identificação. Delegado de Acrelândia afirmou que não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a de que o crime foi latrocínio, já que a motocicleta da vítima não foi encontrada.

Acidente, homicídio ou latrocínio. Essas são algumas das linhas de investigação da Polícia Civil sobre o caso de um homem que foi encontrado carbonizado dentro de casa no Ramal Linha Cinco, na zona rural da cidade de Acrelândia, no interior do Acre. A vítima segue sem identificação.

O delegado responsável pelas investigações, Dione dos Anjos Lucas, informou ao G1 que a vítima teria se mudado para o local há cerca de dois meses após comprar a colônia. O corpo da vítima foi achado por um dos vizinhos que estranhou a casa estar queimada.

O incêndio no local teria ocorrido nas primeiras horas de terça-feira (26). No entanto, como os vizinhos demoraram para perceber a situação, o fato só foi informado à polícia pela parte da tarde. Ao chegarem no local, os policiais encontraram o corpo da vítima carbonizado.

“As informações iniciais que temos é que o rapaz comprou a colônia lá e estava trabalhando há pouco tempo. Como as casas são distantes umas das outras, eles têm poucos contatos uns com os outros. Um vizinho passou de moto na estrada e percebeu que estava faltando a casinha que foi feita há poucos dias e ele informou ao pai dele e o pai informou à polícia. Quando foram verificar o que estava acontecendo, encontraram o corpo. Já temos algumas linhas de investigações, mas prefiro não dar muitos detalhes para não atrapalhar”, afirmou o delegado.

A possibilidade de ter sido acidente é porque, segundo o delegado, foi encontrado no local um litro de cachaça. Outra linha é de que o crime foi latrocínio, já que a motocicleta da vítima não foi encontrada.

“Nenhuma linha está sendo descartada. Primeiro fomos ao local, colhemos as informações e agora vai ser levado a termo o que já foi apurado e vamos chamar algumas pessoas para serem ouvidas na delegacia. Quero ressaltar aqui a parceria das polícias Civil e Militar para todo esse trabalho e logo devemos ter o desfecho desse caso.”

G1