A falta de água em diversos bairros de Rio Branco tem sido recorrente nos últimos meses, muitas vezes deixando um cenário caótico, principalmente em tempos de pandemia e, por isso, o prefeito Tião Bocalom debate e estuda uma forma de reverter esse serviço de volta para o município.
A questão do saneamento básico e da distribuição de água, constitucionalmente, é de responsabilidade do município, mas, um acordo feito há anos deixou esse serviço a cargo do Estado, por meio do Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa).
Por isso, no último dia 7, Bocalom e sua equipe Jurídica e de Planejamento esteve no Ministério Público para conversar sobre a possível municipalização do serviço. Inclusive, essa é uma das 49 promessas de campanha feitas pelo gestor durante a campanha.
“E eles estarão participando, inclusive, dessa comissão que vai tratar sobre a reversão, então vão estar a par de tudo para que possa ajudar a gente a fazer a coisa da forma mais correta possível”, disse.
O sistema de abastecimento de água e esgoto funcionou de forma crítica em 2020, com equipamentos defeituosos, queimadas, rachaduras em barragens e desabastecimento nos bairros.
O prefeito diz que estuda uma alternativa para que esses problemas sejam sanados. Uma das medidas é separar o abastecimento do primeiro e segundo distritos da cidade, trabalhando com abertura de poços artesianos.
“Fazendo isso não precisamos mais usar água de rio para mandar pro Segundo Distrito, então sobra os 25%, que vai sobrar para ser usado no Primeiro Distrito “, disse.
G1