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Após pressão de pais e sindicato, Bocalom recua e poderá adiar volta às aulas

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), estuda o início das aulas marcado para o dia 8 de fevereiro. Após reuniões com sindicatos da educação, que são contra a volta às aulas, o prefeito cogitou o adiamento.

Os sindicatos da educação pressionam pelo não retorno às aulas por conta do aumento dos casos de Covid em Rio Branco. O prefeito comprometeu-se a não colocar em risco a saúde dos trabalhadores da educação.

“Sempre fui do diálogo e jamais tomaria uma decisão dessa proporção sem dialogar com os envolvidos. Sabemos que os casos de Covid-19 estão subindo e nossa preocupação em relação a isso tem sido grande. O calendário estava posto pela gestão anterior e se tiver que flexibilizar nossa secretária Nabiha Bestene tomará todas as medidas para que ninguém se prejudique”, disse Bocalom.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, Rosana Nascimento, agradeceu o que considerou bom senso do prefeito Bocalom.

“O prefeito foi bastante receptivo e deixou para a maioria escolher. Como a maioria dos diretores não concorda com o início nesse momento em que as UTI’s estão lotadas, a prefeitura irá se planejar para as atividades remotas ou que melhor se adequar e que venha dar segurança aos trabalhadores e estudantes”, finalizou Rosana.

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