Diferentemente da triste realidade do Amazonas, em decorrência da falta de oxigênio para o abastecimento dos hospitais, o Acre não possui risco de desabastecimento do insumo. Além de estarem devidamente abastecidas, as principais unidades de Saúde do Estado, que fazem atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19, contam com sistemas de geradores de gases autônomos, ou seja, o oxigênio é gerado na própria unidade.
“Nossas principais unidades hospitalares possuem usinas de produção de oxigênio, e também dispomos de cilindros que são utilizados para o transporte de pacientes e enviados para as demais unidades. E graças ao empenho do nosso governador estamos devidamente abastecidos”, enfatiza o secretário de Saúde, Alysson Bestene.
Além do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Acre (Into-AC), a Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), o Pronto-Socorro de Rio Branco, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2° Distrito, maternidade Bárbara Heliodora, Hospital Regional de Brasileia, Hospital Ary Rodrigues, em Senador Guiomard, Hospital Regional do Juruá e Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, possuem usinas próprias de geração de oxigênio. As unidades menores são atendidas com oxigênio em cilindros, mas o consumo também está dentro do planejado.
“Possuímos duas usinas, uma que atende o Into e outra para o Hospital de Campanha de Rio Branco. Os cilindros são utilizados apenas para backup e transporte de pacientes”, conta a gerente do Into-AC, Lorena Seguel.
De acordo com o responsável pelo gerenciamento do insumo no Departamento Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (Dafi), o engenheiro Eduardo kispergher, “a Sesacre não compra cilindros. Eles são fornecidos em comodato juntamente com o gás. Entretanto, em 2020, foram adquiridos 50 cilindros pequenos para transporte de pacientes, o que promoveu uma melhor distribuição para atender a demanda dentro das unidades”.