A novela continua: DNIT diz que ponte do Madeira ficará pronta no final de março

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O superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura em Rondônia, engenheiro André Lima dos Santos, informou que o motivo de a obra de conclusão da ponte do Abunã, no Rio Madeira, não ter sido concluída se deveu a falta de aço no mercado nacional, alta do dólar e a pandemia.

Segundo André, essa construção está sendo executada pelo consórcio Arteleste/Enescil. Ela estava prevista para ser totalmente concluída, em dezembro de 2020, conforme promessa do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, feita em novembro passado.

André explicou que a alta dólar no ano passado e a pandemia foram as razões para o atraso na entrega da ponte. “A empresa que está na obra, comprou em junho de 2020 todo o aço necessário para a conclusão. Mas, ocorreu a pandemia, subida do dólar e as siderúrgicas exportaram toda a matéria prima, deixando o mercado nacional desabastecido. Hoje, quem procura por aço só recebe, no mínimo, em março”, disse.

Multa de R$ 8 milhões
Ele afirmou ainda que as empresas não estavam conseguindo entregar a quantidade de aço ne- Dnit afirma que ponte do Abunã ficará pronta no final de março cessária para a obra. Devido a isso, foram forçados a diminuir o ritmo nos elevados da ponte. O superintendente contou que o Dnit precisou conversar e sensibilizar os fabricantes de aço, quanto à importância da ponte para os estados do Acre e Rondônia. Assim, conseguiu-se que o aço necessário fosse entregue em dezembro passado.

Enquanto negociava-se o aço, os trabalhos continuaram, mas focados nos serviços de terraplanagem e aterro.

“Hoje o aterro está 100% concluído. Dos 800 metros já temos cerca de 700 m pavimentados. O aço para a obra chegou em dezembro e estamos trabalhando em dois turnos. Informamos à sociedade que o nosso prazo de entrega da ponte é no final de março de 2021, podendo até terminar antes”, declarou o superintendente.

Questionado se o consórcio Arteleste/Enescil, que está construindo a ponte, sofrerá alguma penalidade, caso ocorra mais um atraso na conclusão da obra, o superintendente do Dnit, afirmou que sim. “Serão penalizados em 5% do valor contratado. Essa multa seria em torno de R$ 8 milhões”, finalizou André dos Santos.

Com informações A Tribuna

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