Após vários dias de luta contra a COVID, a técnica em enfermagem e também chefe de produção no Ateliê “Nara Ateliê e Armarinho”, Gilnara Brito, de 28 anos, faleceu nesse sábado (26), na capital.
Foram 28 dias lutando contra a COVID-19. Gilnara Brito, encontrava-se internada na UTI do INTO, em Rio Branco.
O Estado de saúde era considerado grave, encontrava-se entubada e com quadro de insuficiência renal, estava lutando pela vida.
A técnica em enfermagem teria pego coronavirus no hispital onde trabalhava, no exercício da profissão. E em uma publicação de março de 2020, Gilnara, havia escrito sobre a luta diária e o risco de vida dos profissionais da saúde, e questiona “E quanto vale noites e noites acordados, quanto vale o dia todo andando de um lado para o outro nos hospitais? cuidando, medicando, orientando…”
O Hospital santa Juliana publicou uma nota de pesar pelo falecimento da colaboradora, técnica em enfermagem, Gilnara Brito:
‘NOTA DE PESAR – “Manifestamos o mais profundo pesar pelo falecimento da colaboradora Gilnara Souza de Brito, ocorrido neste sábado, 26 de dezembro, vítima da Covid-19. Com os mais sinceros sentimentos de toda a família HSJ nos unimos em oração, com o desejo de que Deus, em sua infinita misericórdia, possa confortar os corações de seus familiares e amigos. Uma perda inestimável. A família HSJ está em luto “
A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) publicou nota de pesar, Gilnara era esposa do Cabo PM Hedelvan Barbosa da Costa.
“Neste momento de grande tristeza e dor, expressamos as nossas mais sinceras condolências e pedimos a Deus que dê conforto aos familiares enlutados, para que possam enfrentar com serenidade a imensurável dor da perda de seu ente querido, e para que traga conforto a vossos corações. Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá.” (João 11:25-26).”
Amigos e familiares prestam homenagens e condolências nas redes sociais pelo falecimento da profissional de saúde, tão jovem e cheia sonhos.
No inicio do mês, a família da Gilnara havia iniciado uma campanha nas redes sociais, ao qual pediam ajuda com orações, e também ajuda em dinheiro para que pudesse arrecadar algum valor para que o ateliê ao qual Gilnara era proprietária não fosse fechado, era o sonho da jovem, além de que, empregava outras artesãs. Com o adoecimento da jovem, os pedidos e parte da produção encontrava-se parados.
Gilnara Brito era casada e deixa uma filha pequena.
Matéria Folha do Acre