Sepa deve buscar parceria com prefeitura para expansão da agricultura

O secretário Estadual Produção e Agronegócio (SEPA), Edivan Maciel de Azevedo disse que o estado conta com uma área estimada em 386 mil hectares própria para a atividade agrícola. Observou que o solo tem com capacidade física e química para a produção de grãos. Além do cinturão verde que fica no entorno da capital acreana que já produz hortaliças, legumes e frutas para abastecer as redes atacadistas com produtos frescos. “Acreditamos que o prefeito Tião Bocalom deve falar destas áreas agricultáveis para fomentar a geração de emprego e renda em nossa capital”, observou.

Secretário Edivan Maciel revelou que a safra de grãos do próximo ano beirará a casa das 96 mil toneladas. Informou que as 10 mil hectares cultivada de soja garantirá uma colheita de 36 mil toneladas, enquanto as 10 mil hectares de milho chegará em torno das 60 mil toneladas. “Acreditamos que a produção atenderá os importadores de soja chineses, outra parte do milho a fábrica de ração instalada no Distrito Industrial”, prevê.

O gestor destacou que o empreendimento agroindustrial recebeu a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para exportar o eu produto para o mercado andino. Com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), segundo ele, a fábrica de ração de gado, porco e aves poderá atender os suinocultores nas cidades peruanas. A expansão da fronteira agrícola com respeito ao meio ambiente começa se consolidar no governo Gladson Cameli, pois “quando assumimos a SEPA a área cultiva de sojacultura não podia ultrapassar as 30 hectares”, observou.

Edivan revelou que no entorno da rodovia 317, o projeto Amacro (Amazônia, Acre e Rondônia) visa a expansão da agricultura, mas comprometida com a preservação do meio ambiente. Acredita que a região Leste do Acre poderá transformar na última fronteira agrícola da Amazônia Ocidental. Os municípios de Rio Branco, Senador Guiomard, Capixaba, Porto Acre, Plácido de Castro e Acrelândia, apresentam um solo adequado e uma topografia ideal, para o cultivo da cultura que precisa apenas de solos bem drenados e planos ou levemente ondulados que permita a mecanização agrícola.

Agricultáveis
Da Linha Cunha Gomes até o município de Capixaba são as áreas mais adequadas para a atividade econômica, inclusive algumas áreas da BR- 364 do trecho do quilômetro 22 até a divisa do Estado de Rondônia tem sido utilizado no experimento das variedades adaptáveis a região Amazônica. A colheita da soja varia entre 50 e 65 sacos por hectare, uma boa produtividade, mas os produtores deparam com os seguintes gargalos: a inexistência de silos para o armazenamento da produção agrícola e máquinas para o cultivo e colheita da área cultivada.

O estado conta com pequenas áreas, com os Latossolos Vermelho-Amarelos dispersos, que estão associados aos relevos, plano, suave ondulado ou ondulado, mas desde que apresentam uma boa drenagem. A grande vantagem que a área cultivada está há pouco mais de 500 quilômetros do Porto Graneleiro de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, para exportação da produção agrícola.

 

Jornal a Tribuna