O presidente da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou nesta sexta-feira (18) que a companhia está trabalhando em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conseguir aprovação de seu imunizante contra a Covid-19, desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford, o quanto antes no Brasil.
Segundo previsões do executivo, a aprovação deve acontecer em janeiro de 2021, e o início da aplicação, a partir de fevereiro do próximo ano, a depender da capacidade de produção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O prazo é próximo das primeiras expectativas do Plano Nacional de Imunização (PNI) anunciado pelo governo federal. Inicialmente, o governo federal havia dito que iniciaria a aplicação das vacinas em março.
Contudo, após pressões de governadores, publicou documento dizendo que definirá novo calendário sem ainda cravar a data.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já propôs diversos cronogramas, em que a vacinação poderia começar do fim de dezembro até fevereiro de 2021.
A vacina da AstraZeneca ainda não foi registrada ou obteve autorização para uso emergencial em nenhum país do mundo.
Ao contrário da vacina da Pfizer, a candidata usa uma versão enfraquecida do vírus da gripe e não precisa de congeladores especiais para ser armazenada. Os últimos resultados dos testes clínicos mostraram que ela teve eficácia média de 70%.
CNN Brasil