Policial penal é ameaçado de morte em carta achada em presídio de Rio Branco

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Presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Arlenilson Cunha, disse que o caso já está sendo investigado.

Um policial pediu proteção e afastamento das funções, após ter sofrido ameaça de morte no Complexo Penitenciário de Rio Branco. Carta foi encontrada no pavilhão ‘A’, no último final de semana.

“Foi encontrada uma carta dentro do pavilhão e nessa carta, teria que matar um policial penal. Ele está pedindo proteção e que afaste ele para sair do foco”, disse o presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen), Eden Azevedo.

O representante da categoria disse que o policial prefere não divulgar a carta por temer pela segurança da família e que os familiares não têm conhecimento ainda das ameaças.

O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Arlenilson Cunha, disse que o caso já está sendo investigado.

“Foi encaminhado à inteligência do Iapen que já está trabalhando a fim de identificar a questão da ameaça. A direção da unidade também já está adotando as providências”, disse.

Afastamento

O presidente da Asspen afirmou que já foi feito um pedido formal de afastamento do policial.

“Encaminhei um ofício hoje, terça-feira (8), para o Iapen para que o instituto tome essas providências em relação a vida dele”, contou.

Azevedo disse que na carta que determina a morte do agente penitenciário, a alegação é que ele estaria “dificultando” a vida dos presos.

“A carta dizia que era pra matar esse policial porque ele já tinha impedido várias fugas e estava atrapalhando a vida dos ‘irmãozinhos’, esse tipo de coisa”, contou.
Sobre o acompanhamento ao policial, Arlenilson Cunha disse que vai receber o profissional e analisar qual acompanhamento será dado a ele.

“Nós vamos receber ele para ver qual o melhor encaminhamento, se há a real necessidade de afastá-lo. Vamos dar o suporte a ele necessário. Vamos trabalhar para isso, ouvi-lo e ver qual melhor alternativa, mas será dado o devido acompanhamento”, concluiu.

Com informações G1/AC

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