A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do do Acre promoveu uma audiência pública, na manhã desta sexta-feira (11), por meio da plataforma on-line, para debater ações de atendimento no INTO, hospital referência no atendimento aos infectados com a covid-19, na capital do Acre.
A audiência foi proposta pelo deputado e médico infectologista, Jenilson Leite ( PSB). Tendo como pauta: dificuldades de informações para os familiares de pacientes internados;dificuldade de acesso dos médicos acreanos a seus pacientes encaminhados para o INTO.
Participaram da audiência diversas autoridades, dentre elas, os deputados membros da Comissão de Saúde da ALEAC, os vereadores de Rio Branco, o representante do CRM Dr. Virgílio Prado, o presidente do SINDMED Dr. Guilherme Pulici, o Ministério Público do Acre, o promotor de Justiça Dr. Gláucio Oshiro, o secretário de estado de saúde Alysson Bestene, o representante da Mediall Brasil, empresa responsável por gerenciar o INTO, além de membros de outras categorias que representam as atividades relacionadas a saúde.
Fruto do resultado da audiência proposta pelo deputado Jenilson Leite, o diretor da Mediall Brasil, Dr. Hilton Piccelli, garantiu que será criado a sala de comunicação para que os familiares e médicos possam obter informações sobre o quadro clínico dos pacientes internados no INTO.
A audiência foi presidida pelo deputado José Bestene ( Progressistas), e contou com a presença dos legisladores Jonas Lima ( PT), Daniel zen ( PT), Chico viga ( PHS), Cadmiel Bonfim ( PSDB), Edvaldo Magalhães ( PCdoB) Pedro Longo (PV), Fagner Calegário ( Progressistas) e Neném Almeida (PSD)
Para o autor do requerimento, Jenilson Leite, o problema é que nossos médicos estão tendo dificuldade para acessar o INTO, no meu ponto de vista, não deveria ter empecilhos nenhum ou mesmo agendamento de horário para os colegas médicos que acompanham algum paciente para poder ter acesso ao interior do INTO, desde que se apresente na entrada do hospital, mostrando seu registro do CRM, e a partir daí ele poderia ter acessos. ”
Todos os nossos colegas médicos detém um pouco do conhecimento dos problemas de infecção que podem ser causadas por conta do manuseio inadequado ou por conta de um comportamento inadequado dentro da unidade. A visita do médico não é para embaralhar o serviço, ele pode vir até para ajudar, com informações de fora , ajudar o médico assistente ou o histórico do paciente que os médicos do INTO não tem conhecimento”, disse o deputado.
Nossos colegas médicos não precisam passar por esse constrangimento ou até de estar agendando uma visita, gostaria que esses requisitos sejam tirado. ” Acreditamos que isso é desnecessários. Tendo em conta que o médicos for fazer essa visita, eles apresentem seu CRM e estejam autorizados pelas famílias”.
Jenilson cita como exemplo o trabalho na UTI do Pronto Socorro. “Nós fizemos isso ali na UTI do hospital, passei 3 meses meses ali dentro, ajudando os médicos nos momentos de maior calor e temperatura da pandemia e momento algum nós restringimos a entrada de algum colega médico, ou dificultamos o acesso a informações ou até sugestões”, lembra Jenilson.
Já no final da audiência, o deputado agradeceu a todos que estiverem presentes e a direção do INTO por se cumprimenter em sanar a situação, com a criação da sala de comunicação. “Essa sala vai resolver muitos dos problemas que vínhamos tendo e ouvindo os relatos dos parentes dos internados e dos colegas médicos. Por isso temos que buscar o diálogo”, disse o médico Jenilson.
O representante do Conselho Regional de Medicina, Dr. Virgílio Prado, destacou que o acesso do médico que vinha acompanhando os pacientes que estão internados no INTO é preciso ser permitido. Para ele, trata-se de uma questão humanitária, que é dar família à assistência adequada.