Na noite desta segunda-feira (21), Júpiter e Saturno se alinharão tão perfeitamente que parecerão formar um único corpo celeste, no ápice de um movimento raro conhecido como Grande Conjunção.
Um verdadeiro espetáculo brilhante no céu, que será visível a olho nu na maior parte do mundo, com o céu limpo, cerca de uma hora após o pôr do sol.
Por uma coincidência, o incrível fenômeno poderá ser apreciado no mesmo dia do solstício de verão no Hemisfério Sul, perto do Natal — o que rendeu o apelido de “Estrela de Belém”.
Após o ápice da conjunção, nesta segunda-feira, também poderemos seguir acompanhando os planetas se distanciando nos próximos dias, de forma gradual, sempre observando o céu cerca de uma hora após o pôr do sol.
Por que a conjunção de 2020 é tão especial?
Júpiter e Saturno se cruzam de maneira regular a aproximadamente cada 20 anos — mas não de maneira tão próxima e visível. Em maio de 2000, por exemplo, houve uma conjunção, mas os planetas estavam muito próximos do Sol para serem visíveis no momento do encontro.
Segundo a Nasa, já se passaram quase 400 anos desde que os planetas estiveram tão próximos uns dos outros no céu, em 1623.
E lá se vão quase 800 anos desde que o alinhamento de Saturno e Júpiter ocorreu à noite, como acontecerá em 2020, permitindo que quase todos ao redor do mundo testemunhem essa “grande conjunção.”
“Você teria que voltar até pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento mais próximo entre esses objetos visíveis no céu noturno”, disse o astrônomo Patrick Hartigan, professor de física e astronomia da Universidade de Rice, em Houston (Estados Unidos), em comunicado.
O alinhamento mais próximo entre séculos aparecerá com apenas um décimo de grau de diferença e durará alguns dias. No dia 21, eles aparecerão tão próximos que um dedo mínimo no comprimento do braço cobrirá facilmente os dois planetas no céu, segundo a Nasa.
De nosso ponto de vista na Terra, os gigantescos planetas aparecerão muito próximos, mas permanecerão separados por centenas de milhões de quilômetros no espaço.
Por que os planetas se encontram?
Em 1610, o astrônomo italiano Galileo Galilei apontou seu telescópio para o céu noturno, descobrindo as quatro luas de Júpiter – Io, Europa, Ganimedes e Calisto. No mesmo ano, Galileu também descobriu uma estranha forma oval em torno de Saturno, que observações posteriores determinaram ser seus anéis. Essas descobertas mudaram a forma como as pessoas entendiam os confins de nosso sistema solar.
Treze anos depois, em 1623, os dois maiores planetas do sistema solar, Júpiter e Saturno, se encontraram durante seus movimentos pelo céu. Júpiter alcançou e ultrapassou Saturno, em um evento astronômico conhecido como “Grande Conjunção”.
“Você pode imaginar o sistema solar como uma pista de corrida, com cada um dos planetas como um corredor em sua própria pista e a Terra em direção ao centro do autódromo”, explica Henry Throop, astrônomo da Divisão de Ciência Planetária da NASA em Washington .
“Do nosso ponto de vista, seremos capazes de ver Júpiter na pista interna, se aproximando de Saturno durante todo o mês e, finalmente, ultrapassando-o em 21 de dezembro.”
E embora a conjunção esteja acontecendo no mesmo dia do solstício de verão, o momento é meramente uma coincidência, com base nas órbitas dos planetas e na inclinação da Terra.
“Conjunções como essa podem acontecer em qualquer dia do ano, dependendo de onde os planetas estão em suas órbitas”, disse Throop. “A data da conjunção é determinada pelas posições de Júpiter, Saturno e da Terra em seus caminhos ao redor do Sol, enquanto a data do solstício é determinada pela inclinação do eixo da Terra. O solstício é a noite mais longa do ano, então esta rara coincidência dará às pessoas uma grande chance de ver o sistema solar.
Por que a conjunção de 2020 é tão especial?
Júpiter e Saturno se cruzam de maneira regular a aproximadamente cada 20 anos — mas não de maneira tão próxima e visível. Em maio de 2000, por exemplo, houve uma conjunção, mas os planetas estavam muito próximos do Sol para serem visíveis no momento do encontro.
Segundo a Nasa, já se passaram quase 400 anos desde que os planetas estiveram tão próximos uns dos outros no céu, em 1623.
E lá se vão quase 800 anos desde que o alinhamento de Saturno e Júpiter ocorreu à noite, como acontecerá em 2020, permitindo que quase todos ao redor do mundo testemunhem essa “grande conjunção.”
“Você teria que voltar até pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento mais próximo entre esses objetos visíveis no céu noturno”, disse o astrônomo Patrick Hartigan, professor de física e astronomia da Universidade de Rice, em Houston (Estados Unidos), em comunicado.
O alinhamento mais próximo entre séculos aparecerá com apenas um décimo de grau de diferença e durará alguns dias. No dia 21, eles aparecerão tão próximos que um dedo mínimo no comprimento do braço cobrirá facilmente os dois planetas no céu, segundo a Nasa.
De nosso ponto de vista na Terra, os gigantescos planetas aparecerão muito próximos, mas permanecerão separados por centenas de milhões de quilômetros no espaço.
G1